Trabalhadores da Celesc entram em greve por tempo indeterminado

Foto: Intercel/Reprodução

Serviços essenciais e de urgência serão mantidos, afirma sindicato

Os trabalhadores da Celesc entraram em greve por tempo indeterminado a partir desta segunda-feira (12). De acordo com a Intersindical dos Eletricitários de Santa Catarina (Intercel), a paralização foi deflagrada por conta de uma proposta de mudança na forma de pagamento da Acordo Coletivo de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) 2024, que não foi acordado com a diretoria da Celesc.

O Intersel, que representa uma parte dos empregados, incluindo atendentes comerciais e eletricistas, afirma que a Diretoria da Celesc tem adotado uma postura negligente tanto na negociação de direitos dos trabalhadores quanto na gestão da empresa. “Atuando com uma lógica privada, a Diretoria tem precarizado condições de trabalho, o que impacta diretamente no serviço prestado à população”, afirma a nota divulgada pelo Intercel na última sexta-feira (9).

 

Segundo a entidade, a mudança na forma de pagamentos do PLR proposta pela Celesc favoreceria apenas os engenheiros em detrimento dos demais trabalhadores, com salários menores. O questionamento é quanto à forma de distribuição, e não quanto ao valor.

Em resposta, a Diretoria da Companhia afirma que a sugestão de metodologia para a distribuição da PLR apresentada visa o engajamento e a satisfação de todos os empregados. Uma nova proposta foi enviada na última sexta-feira (9), assim como um convite para uma reunião nesta terça (13).

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“Nesta proposta fica assegurada uma parcela mínima de R$ 4 mil para cada empregado da Celesc, independentemente da sua categoria, incluindo atendentes comerciais e eletricistas, parcela a ser paga no mês de outubro deste ano”, informou a Companhia em nota. A estimativa da empresa é que o PLR 2024 alcance valores nos mesmos patamares de 2023, podendo atingir até R$ 56 milhões, com base no atingimento de todas as metas convencionadas.

O Intercel destacou ainda que, durante a greve, os serviços essenciais e de urgência e emergência serão mantidos de forma voluntária. Já Celesc informa que a paralisação não é integral e atinge principalmente as posições de atendimento ao consumidor.

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