Jogo do Catarinense sub-17 tem agressão de gandula a jogador e 11 cartões vermelhos

A classificação do Criciúma à final do Campeonato Catarinense sub-17, ao vencer o Figueirense nos pênaltis por 5 a 4, depois do empate em 1 a 1 no tempo normal, teve o expressivo número de 11 expulsões e lances surreais, como um gandula agredir um jogador alvinegro.

Briga generalizada na semifinal do Catarinense sub-17 entre Criciúma e Figueirense

Briga generalizada após o jogo Criciúma e Figueirense na base – Foto: Reprodução/TV Tigre/ND

A súmula do árbitro Roberto Natanel Pereira relata um lance ‘surreal’, em que o gandula da partida acertou um ‘tapa’ no rosto de um jogador do Figueirense, ainda no primeiro tempo da semifinal do Catarinense sub-17.

“Relato que aos 21 minutos do primeiro o Sr. Ronaldo Tavares Vilas Bôas, que estava na função de gandula da partida, foi expulso após acertar com a mão rosto do atleta Nº6, Sr. José Henrique Leite Fonseca, da equipe do Figueirense, este mesmo não precisou de atendimento médico e continuou na partida normalmente”.

Comemoração do Criciúma ao marcar em cima do Figueirense na semifinal do Catarinense sub-17 – Foto: Claiton Ramos/CEC/ND

Não bastasse a confusão no lance no Catarinense sub-17, após encerrar as cobranças de pênaltis aconteceu uma verdadeira batalha campal no CT Antenor Angeloni, local da partida no último sábado. Por sinal, o gandula voltou para a confusão.

“Informo que após o termino das cobranças de penalidades iniciou uma confusão generalizada entre as equipes, sendo que houve invasão de campo de ambas torcidas, pularam o alambrando de proteção da arquibancada, não sendo possível identificar os torcedores. Fui informado pelo 4º arbitro que o gandula expulso Sr. Ronaldo Tavares Vila Bôas invadiu o campo de jogo para participar da confusão”.


Confusão após o apito final no jogo Criciúma x Figueirense – Vídeo: TV Tigre/ND

Com a briga generalizada (imagens acima), o árbitro expulsou Ryan, João Vitor, Pedro Henrique, Cauã e Guilherme, do Criciúma, e os alvinegros Felipe, Edeilton, João Pedro, Rafael, Natan e Ítalo. Segundo a súmula, o juiz não conseguiu apresentar o cartão vermelho devido à confusão generalizada.

Relato do árbitro na semifinal do Catarinense sub-17

“Relato também que alguns membros da direção da equipe do Criciúma sendo estes o Sr. Wilson Warterkemp (cord. Geral de futebol), o Sr. Sérgio Marcos Lopes (gerente) e o membro da direção da equipe do Figueirense, Sr. Artur Claudio Ventura (supervisor), invadiram o campo de jogo para auxiliar a conter os atletas na tentativa de dar fim a confusão. Informo que havia seguranças presentes, sendo 6 seguranças como informou o delegado da partida.

Destaco que vários atletas de ambas as equipes participaram da confusão, não sendo possível identificar pelo fato de alguns estarem de coletes e outros terem retirado a camisa. Informo que também não visualizamos ou não fomos informados se algum atleta precisou de atendimento médico ou ambulância. Relato também que após toda a confusão o Sr. Sérgio Marcos Lopes (gerente no Criciúma) se aproximou da equipe de arbitragem proferindo as seguintes palavras: ‘Vocês deveriam pensar que eles estão na final, e não prejudicar nossa equipe, é para escolher só um ou dois atletas para expulsar’. Após essa fala, a arbitragem informou que seria expulso os atletas identificados pela equipe de arbitragem, não importando a quantidade de atletas.

Após a equipe de arbitragem responder o mesmo Sr. Sergio Marcos Lopes em tom de ameaças e apontado o dedo de forma ríspida para a arbitragem preferiu as seguintes palavras: ‘Se vocês fizerem isso de expulsar vários atletas, aqui no Criciúma vocês nunca mais apitam, aqui vocês nunca mais vão trabalhar’.

Fui informando pelo delegado da partida e pelo Sr. João Victor Salvadego (supervisor da equipe do Criciúma) que as portas e armários do vestiário da equipe visitante foram quebradas pelos atletas do Figueirense”.

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