Para ajudar a encontrar pessoas desaparecidas em SC, polícia lança campanha de coleta de DNA

Com intuito de expandir e enriquecer o Banco Nacional de Perfil Genéticos, utilizado para acelerar a identificação e a resolução dos casos de pessoas desaparecidas, a PCI/SC (Polícia Científica de Santa Catarina) promove uma campanha de coleta de DNA nesta semana, entre segunda (26) e sexta-feira (30).

Campanha tem objetivo de expandir e enriquecer o Banco Nacional de Perfil Genéticos

Campanha tem objetivo de expandir e enriquecer o Banco Nacional de Perfil Genéticos – Foto: PCI/Reprodução/ND

A ação faz parte da Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas, uma iniciativa do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

A coleta de DNA de familiares é uma das principais ferramentas para localizar pessoas desaparecidas em todo o país.

O material genético coletado permite o cruzamento de perfis com aqueles armazenados nos Bancos de Perfis Genéticos Estaduais, Distrital e Nacional, onde estão cadastrados perfis de pessoas encontradas vivas e falecidas que ainda não foram identificadas. Esse processo é fundamental para fornecer respostas às famílias e ajudar na solução de casos pendentes de desaparecimento.

A atuação é parte de uma integração da PCI/SC com outras Polícias Científicas do país em busca de enfrentar esse desafio sensível e proporcionar respostas efetivas às famílias afetadas.

Material genético coletado permite o cruzamento de perfis com aqueles armazenados nos Bancos Genéticos, onde estão cadastrados perfis de pessoas encontradas vivas e falecidas que ainda não foram identificadas

Material genético coletado permite o cruzamento de perfis com aqueles armazenados nos Bancos Genéticos, onde estão cadastrados perfis de pessoas encontradas vivas e falecidas que ainda não foram identificadas – Foto: PCI/Reprodução/ND

Quem pode doar DNA

A preferência é pelos familiares de primeiro grau da pessoa desaparecida, como pai e mãe biológicos, filhos biológicos (e o outro genitor desses filhos) e irmãos biológicos (filhos do mesmo pai e da mesma mãe).

A PCI/SC recomenda a coleta de amostras de pelo menos dois familiares para aumentar a precisão e a chance de identificação. Além disso, é importante que o material genético seja inédito, ou seja, que o familiar não tenha feito outra doação de DNA anteriormente.

Familiares de primeiro grau de pessoas desaparecidas são o principal público-alvo da campanha

Familiares de primeiro grau de pessoas desaparecidas são o principal público-alvo da campanha – Foto: PCI/Reprodução/ND

Como participar

Para participar, é necessário ter registrado um Boletim de Ocorrência de desparecimento e agendar a coleta através do formulário de coleta de material genético, disponível neste link.

A PCI/SC, então, entrará em contato com os participantes para confirmar a data e o horário da coleta, além de esclarecer dúvidas e fornecer informações sobre os pontos de coleta.

Caso tenha dificuldade no preenchimento do formulário, compareça ou entre em contato com os seguintes órgãos:

Delegacia de Pessoas Desaparecidas da Polícia Civil:

  • Endereço: Rua Felipe Schmidt, 755 – 5º Andar – Centro (Florianópolis)
  • Telefone: (48) 3665-5591 / (48) 3665-5592/ (48) 3665-5593
  • E-mail: [email protected]

SOS Desaparecidos da Polícia Militar

  • Telefones: (48) 3665-4715 / (48) 98843-3152 / (48) 99156-8264 / Emergência 190

Grupo de Apoio aos Familiares Desaparecidos (Gafad)

Pessoas desaparecidas em SC

Segundo a página Desaparecidos SC, na Polícia Civil, há 1.291 pessoas que foram dadas como desaparecidas em diversos municípios do Estado.

Há registros de desaparecimentos em todo o Estado, sendo o mais antigo registrado em 1976.

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