Misogamia: o que é a nova tendência que está comprometendo a estrutura social do casamento

O casamento é considerado uma união afetiva entre duas pessoas que, em tese, escolhem compartilhar a vida juntos. Entretanto, algumas tensões e desafios podem surgir e deixar o ambiente familiar “desconfortável”. É nesse contexto que surge a misogamia.

Nova tendência procura evitar o conflitos que o casamento traz, optando por não oficializar o matrimônio – Foto: Pixabay/ND

O que é a misogamia?

Apesar do casamento ser uma prática que continua firme diante do cenário atual, a misogamia vem ganhando cada vez mais adeptos. De forma resumida, o comportamento vai contra as crenças do casamento. Porém, não significa evitar relacionamentos, apenas optar por uma não formalização do matrimônio.

Oriunda das terminologias “misos”, que significa ódio, e “gamos”, que equivale a casamento, a misogamia é uma espécie de aversão ou ódio ao casamento. Pessoas que aderem à misogamia veem o casamento como um possível problema no futuro.

Essas pessoas estão preferindo seguir essa tendência para evitar enfrentar dificuldades e conflitos que podem ser causados por rupturas familiares legais.

Durante o casamento alguns conflitos vão surgindo, algo que pode abalar o âmbito familiar  – Foto: Reprodução/ND

Um dos conflitos mais frequentes no âmbito familiar é o divórcio, que, de acordo com um relatório a Universidad Complutense de Madrid, significa uma crise que ocorre quando uma tensão afeta o sistema familiar.

Acidentes, mortes, convivência, nascimento, psicoses, alcoolismo e outras situações podem iniciar uma crise no casamento, algo que a misogamia prega evitar.

Jovens enxergam nova tendência como uma filosofia de vida – Foto: Pexels/ND

Alguns jovens afirmam que a tendência é uma “filosofia de vida”, que ganhou popularidade devido à pressão social para casar. Quando um casal passa anos juntos, familiares e pessoas próximas começam a pressionar para que haja o casamento. Para os adeptos da misogamia, este rito social mais satisfaz a uma norma e aos outros, do que propriamente se coloca como uma necessidade pessoal.