Cientistas descobrem ‘erro’ em mosquitos da dengue na Argentina; entenda

Um Grupo de Estudos de Mosquitos da Faculdade de Ciências Exatas da Universidade de Buenos Aires, na Argentina, pode ter descoberto um “erro” praticado pelos mosquitos da dengue.

A imagem mostra o Aedes Aegypti, nomenclatura de mosquitos da dengue

Aedes Aegypti, mosquito transmissor dengue – Foto: Reprodução/Prefeitura de Brusque/ND

De acordo com os cientistas, o Aedes aegypti não está escolhendo as melhores condições para o desenvolvimento dos ovos, o que reduziria consideravelmente a presença dos mosquitos no território argentino.

Segundo o jornal Clarín, 10 espaços verdes da cidade de Buenos Aires foram analisados na pesquisa. Em cada um dos locais, quatro recipientes com água foram colocados, com o intuito das fêmeas depositares os ovos.

“Erro” nos mosquitos da dengue

Os recipientes variavam no acúmulo de partículas de matéria orgânica. Isso por que os com maior quantidade acabam sendo os selecionados, já que quando os ovos eclodirem e surgirem as larvas, uma grande quantidade de alimento poderá ser encontrada.

O estudo mostrou que as fêmeas do mosquito transmissor da dengue não diferenciam a qualidade dos nutrientes, mas sim a quantidade. Além disso, os mosquitos da dengue não notaram a decomposição das partículas orgânicas, o que afetou o desenvolvimento das larvas.

O Aedes aegypti

O mosquito da dengue, conhecido cientificamente como Aedes aegypti, é um pernilongo nativo do continente africano que se espalhou pelo mundo através dos transportes humanos. Somente as fêmeas são transmissoras de doenças, já que são as únicas que se alimentam de sangue.

Após a cópula, a fêmea deposita seus ovos em locais que podem ser alagados, como copos, latas, pneus e garrafas. Os ovos se transformam em larvas que se desenvolvem na água, transformando-se em adultos após deixarem esse ambiente.

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