Justiça de São Paulo nega pedido de sigilo em ação que bloqueou contas de Ronaldo

A Justiça de São Paulo rejeitou pedido de sigilo em uma ação que envolve o ex-jogador Ronaldo. O juiz Bruno Paes Straforini alega que não há motivo para execução do segredo nos autos. Ele também exigiu a suspensão do processo até a manifestação das partes, segundo Diego Garcia, do “Uol”.

A solicitação do sigilo foi feito pelo ADGM Banco, que assumiu em março os direitos creditórios da PX Securitizadora no processo movido contra o ex-jogador. Uma semana antes, a PX havia adquirido o mesmo crédito da Upper Fundo de Investimento. Assim, o débito passou de uma instituição para outra e o procedimento foi aceito pela Justiça.

A PX Securitizadora tentava, anteriormente, um pedido de cooperação jurídica internacional. O intuito era achar e vasculhar os ativos financeiros de Ronaldo Fenômeno fora do Brasil. A decisão se deu após a Justiça bloquear as contas do pentacampeão mundial no país e encontrá-las zeradas.

Ronaldo é citado por conta de dívida de uma de suas empresas – Foto: Divulgado na Internet/Reprodução/ND

Em 2023, Ronaldo teve suas contas penhoradas por conta de uma dívida de R$ 1 milhão em uma das empresas devedoras. De acordo com a Justiça, Ronaldo fez desvios de patrimônio de suas firmas.

Processo que envolve Ronaldo corre desde 2023

Em fevereiro do ano passado, o relator Heraldo de Oliveira determinou a desconsideração da personalidade jurídica da Liv Drinks (para o tribunal, Ronaldo teria participação direta) e de outras empresas ligadas ao ex-jogador.

Segundo o relator, como o ex-centroavante é titular de outras empresas, como a Empório Ronaldo do Brasil, RDNL Participações, Mike Empreendimentos Imobiliários e R9 Sport e Marketing, ficou clara a existência de um grupo econômico que confunde seu patrimônio entre as participantes de forma que possa prejudicar eventuais credores.

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