Máfia das funerárias: homem é preso após ter ossada humana descoberta em casa

Foto: MPSC/Divulgação

Operação do GAECO em Chapecó já tem 4 empresários presos

Mais duas pessoas foram presas em flagrante na manhã desta quinta-feira (28) durante a realização de buscas no âmbito da Operação Cortejo, que investiga uma máfia de empresários do ramo de serviços funerários em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, e que teve novos desdobramentos nesta manhã.

De acordo com o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), restos mortais humanos foram encontrados escondidos no forro da casa de um dos empresários presos desta manhã. A origem dos ossos ainda será investigada.

 

A outra prisão em flagrante se deu por porte ilegal de arma de fogo. Os policiais encontraram na casa de um dos investigados uma espingarda com silenciador, que é de uso restrito das forças de segurança, e um revólver com várias munições.

As prisões dos empresários são consequência das ilegalidades encontradas durante a realização de 14 mandados de busca e apreensão nesta manhã, cumpridos pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO).

Máfia das funerárias

Os mandados de busca e apreensão ocorreram no âmbito da Operação Cortejo, em apoio à investigação conduzida pela 2ª Promotoria de Justiça (PJ) da Comarca de Chapecó. Os alvos são um grupo de empresários suspeitos de formarem uma máfia que visava controlar o setor de atendimento funerário na região de Chapecó e extorquir possíveis concorrentes mediante o uso de violência e armas de fogo.

Dois empresários foram presos preventivamente na tarde dessa quarta-feira (28). Eles são investigados por crimes contra a ordem econômica, extorsão mediante o uso de armas de fogo e em concurso de agentes, porte ilegal de arma de fogo e organização criminosa.

De acordo com a investigação do MPSC, os empresários investigados adotavam “condutas graves e violentas”, inclusive com a extorsão e o emprego de armas de fogo, com o objetivo de eliminar a concorrência e impedir ou dificultar a instalação de novos interessados em prestar serviços funerários em Chapecó.

A investigação tramita em segredo de Justiça e novas informações poderão ser divulgadas com a publicação dos autos.

           

             

Máfia buscava controlar o mercado funerário de Chapecó com extorsões e violência

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