A ‘caixa preta’ chamada de Taxa de Proteção Ambiental, em Bombinhas

Novos preços da TPA em Bombinhas passam a valer em 2025; caixa preta que a Alesc quer saber mais detalhes – Foto: Prefeitura de Bombinhas

A cobrança da TPA (Taxa de Proteção Ambiental) pelo município de Bombinhas, que já arrecadou mais de R$ 120 milhões desde que foi implantada, foi alvo de quatro ações judiciais, todas questionando a aplicação dos valores que entraram nos cofres da prefeitura.

Reportagem do ND revela que o município nunca investiu mais que 3,6% da receita em projetos ambientais.

Em muitos anos o investimento em preservação não passou de 1%. Grande parte da receita foi destinada ao pagamento de limpeza e gastos administrativos.

A “Caixa Preta” da TPA de Bombinhas poderá ser aberta com o pedido de criação de uma comissão especial mista de investigação, na Alesc, em iniciativa de Ivan Naatz (PL).

Junto de outros 13 deputados, Naatz também é autor de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade, protocolada junto ao TJSC (Tribunal de Justiça de Santa Catarina), ano passado.

O desembargador João Henrique Blasi, que relatou o processo, extinguiu a ação sem julgamento do mérito. Porém, os autores vão recorrer com recurso extraordinário junto ao Supremo Tribunal Federal.

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