Santa Catarina tem 14 óbitos causados pela meningite

No primeiro quadrimestre do ano, 180 casos da doença foram confirmados; Secretaria da Saúde reforça a importância da vacinação

Apenas no primeiro quadrimestre de 2025, a Secretaria de Estado da Saúde registrou 14 óbitos causados pela meningite, uma taxa de letalidade considerada alta: 7,7% dos 180 casos confirmados. A maior taxa foram casos confirmados pelas meningites tuberculose (33%) e por hemófilo (33%), seguida pela meningite pneumocócica (30%).

Os dados constam no mais recente Informe Epidemiológico das Meningites, publicado pela Diretoria da Vigilância Epidemiológica (DIVE) da SES. Dentro deste cenário, o órgão de saúde reforça a importância da vacinação contra o vírus, disponível no Calendário Básico de Vacinação.

A vacina é importante não apenas para evitar mortes, mas também para frear o número de casos. Se a confirmação de casos seguir no mesmo ritmo, o ano vai ser encerrado com 720 casos confirmados, número menor que os últimos dois anos, quando 762 e 993 casos foram registrados, respectivamente.

Em 2025, a doença teve casos confirmados em 56 municípios catarinenses, com destaque para Joinville, Itajaí, Florianópolis, Navegantes, São José, Balneário Camboriú, Chapecó e Palhoça.

O diretor da Diretoria de Vigilância Epidemiológica, João Augusto Fuck, destaca a importância de todos irem aos postos de saúde e receberem o imunizante.

“A maneira mais eficaz de prevenção da meningite é por meio da vacinação. Diversas formas de meningite, especialmente as causadas por bactérias perigosas como o meningococo, pneumococo e Haemophilus influenzae tipo B (Hib), podem ser evitadas com vacinas específicas e seguras, disponíveis gratuitamente no calendário nacional de vacinação. Além da vacinação, é importante manter boas práticas de higiene, como lavar as mãos com frequência e evitar compartilhar objetos pessoais que entrem em contato com a boca ou secreções respiratórias”, destaca João Augusto Fuck, diretor da DIVE.

Grupos vulneráveis

De acordo com dados da Diretoria de Vigilância Epidemiológica, os grupos etários mais vulneráveis são crianças menores de 5 anos e adultos maiores de 60 anos de idade. A maior ocorrência de meningites por todas as etiologias foi em crianças até 4 anos de idade, com uma taxa de incidência de 7,7%.

Já as crianças de 5 a 9 anos de idade representaram 4% dos casos. Nos adultos, apesar de 49% dos casos estarem concentrados em pessoas com 20 a 64 anos de idade, a taxa de incidência nestas faixas etárias foi entre 2,3% e 1,6%. A faixa etária de 65 a 79 anos concentrou 7,2% dos casos.

Principais sintomas da meningite

A meningite é uma doença grave, de evolução rápida, que se caracteriza pela inflamação das membranas que recobrem o sistema nervoso central (meninges). Pode ser causada por diversos agentes infecciosos como bactérias, vírus, fungos e agentes não infecciosos, como traumatismos. Os principais sintomas são:

  • Febre alta repentina
  • Dor de cabeça intensa
  • Pescoço rígido (dificuldade para mexer o pescoço)
  • Náusea e vômito
  • Sensibilidade à luz (fotofobia)
  • Confusão mental, sonolência ou dificuldade para acordar
  • Convulsões (em casos graves)
  • Manchas roxas na pele (principalmente em meningite meningocócica)
  • Em bebês: choro constante, moleira inchada, recusa de alimentação

           

             

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