

A manifestação na BR-470, em Gaspar, ocorreu na manhã deste sábado, por volta das 9h – Foto: Reprodução/NDTV Record
Na manhã deste sábado (7), por volta das 9h, a comunidade da Margem Esquerda, em Gaspar, região do Vale do Itajaí, realizou uma manifestação na rua Albertina Mapa.
Conforme o presidente da associação dos moradores, Douglas Carlos Threiss, o objetivo é cobrar ações urgentes de infraestrutura, como a construção de uma passarela e a pavimentação da marginal, em um trecho considerado perigoso da BR-470.
Manifestação na BR-470 deixa via interditada por 30 minutos
Conforme informações da associação, a manifestação na BR-470 interditou a via, especificamente no km 35 por aproximadamente 30 minutos.
No entanto, foi informado que apesar da mobilização, o trânsito não foi impactado. Isso porque os veículos foram desviados para a marginal de acesso, com entrada próxima à empresa Paramentos e saída antes da rua Bonifácio Zendron.
Causas da manifestação na BR-470
Segundo Threiss, a manifestação é um grito por socorro:
“Desde 2021, já perdemos seis vidas nesse trecho. Na última terça-feira, uma senhora de 75 anos foi atropelada e morreu no km 35 da BR-470. Essa foi a gota d’água. A comunidade não aguenta mais esperar”, desabafa.
A duplicação da BR-470, que avança sem previsão de conclusão, deixou a comunidade da rua Albertina Mapa isolada. Mais de 250 famílias enfrentam diariamente o risco para atravessar a rodovia sem passarela e sem calçadas seguras, conforme o presidente.
“A marginal que construíram não tem pavimentação, não tem estrutura. Ficamos encurralados. Pedimos ajuda há anos e o DNIT diz que só vai construir uma passarela após o fim das obras de duplicação. Até lá, quantas vidas mais terão que ser perdidas?”, questiona Douglas.
Nova mobilização em 30 dias, caso não haja resposta
A comunidade alerta: se nenhuma resposta concreta for dada pelo governo federal ou pelo DNIT, um novo protesto será organizado dentro de 30 dias.
“Não vamos parar enquanto não houver uma ação definitiva. A região da Margem Esquerda foi a mais afetada pela duplicação, e seguimos invisíveis para as autoridades.”
A reportagem do portal ND Mais entrou em contato por meio de ligação e via WhatsApp, mas não obteve retorno até a publicação. O espaço segue aberto para manifestação.