Bombinhas e Florianópolis têm áreas de cultivo de moluscos interditadas temporariamente

moluscos bivalves
Foto: Ricardo Wolffenbüttel / Secom

Está suspensa a retirada, o consumo e a comercialização de moluscos bivalves (ostras mexilhões, vieiras e berbigões) nas comunidades de Zimbros e Canto Grande – no município de Bombinhas e nas praias do Forte e Sambaqui – em Florianópolis. A interdição temporária foi confirmada nesta sexta-feira, 22, pela Cidasc.

A medida se justifica pela detecção da ficotoxina ácido okadaico, presente em níveis acima do limite previstos na legislação. Quando consumida por seres humanos, essa toxina pode ocasionar náuseas, dores abdominais, vômitos e diarréia.

Os restaurantes e consumidores devem atentar para adquirirem moluscos bivalves com Serviço de Inspeção Oficial (SIM, SIE, SIF), garantindo assim a procedência e inocuidade destes produtos. As instituições públicas responsáveis pela fiscalização sanitária do comércio, inspeção de produtos de origem animal, pesquisa e extensão e diagnóstico foram comunicadas para que tomem as providências pertinentes as suas áreas de atuação.

A Cidasc fará novas coletas para o monitoramento das áreas de produção de moluscos bivalves. Conforme os resultados dessas análises será definida a liberação ou a manutenção da interdição das áreas afetadas.

Em caso de sintomas, a orientação aos consumidores desses produtos é que procurem atendimento na unidade de saúde mais próxima e realizem a notificação a Vigilância Epidemiológica ou Vigilância Sanitária municipal.

Monitoramento constante

Santa Catarina é o maior produtor nacional de moluscos e realiza o monitoramento permanente das áreas de cultivo de moluscos bivalves. O Programa Estadual de Controle Higiênico Sanitário de Moluscos Bivalves é um dos procedimentos de gestão e controle sanitário da cadeia produtiva, permitindo maior segurança para os produtores e consumidores.

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