Brasil vai aumentar a saudade daqui a duas semanas, com a passagem dos 30 anos da morte de Ayrton Senna

A data servirá também para resgatar aquele momento único da história do Brasil, que serviu para o jornalista catarinense Paulo Scarduelli escrever o seu primeiro livro: “Ayrton Senna, Herói da Mídia”

Ayrton Senna da Silva foi um dos maiores pilotos de Fórmula 1 de todos os tempos. Sua vida foi marcada por uma paixão ardente pelo automobilismo e por um talento excepcional que o transformou em uma lenda do esporte. No dia da sua trágica morte, em 1º de maio de 1994, durante o Grande Prêmio de San Marino, em Ímola, na Itália, o jornalista Paulo Scarduelli estava na Capital paulista iniciando o seu curso de mestrado na USP e sentiu, assim como o povo brasileiro, a dor da sua perda.

“A morte de Senna promoveu um boom editorial nunca visto na imprensa brasileira até então. E segue imbatível até hoje”, afirma Scarduelli. “Revistas e jornais produziram inúmeras edições extras, emissoras de TV e rádio fizeram as mais longas transmissões na cobertura de um funeral”.

Scarduelli fez um estudo comparativo na imprensa, analisando o impacto da morte de Ayrton Senna na mídia brasileira, do qual resultou no livro publicado pela extinta Editora Brasiliense. “Lembro que o acidente foi numa manhã de domingo e na tarde daquele dia, as pessoas corriam nas bancas para comprar as edições extras dos jornais. E aquilo logo me chamou a atenção e passei a estudar o fenômeno para compreendê-lo melhor”, lembra o autor. 

O livro “Ayrton Senna, Herói da Mídia” fala da cobertura histórica sobre a morte do piloto, que além de suas habilidades na pista, era conhecido por seu carisma e por sua dedicação às causas sociais, que foi levada adiante pela família, que criou Instituto Ayrton Senna, onde trabalham com a inovação, competências socioemocionais dos estudantes e educação integral. 

Foto: Gilson Gaspodini, Rosangela dos Santos, Paulo Scarduelli, Claudia Erthal e Silvana Rocha – 5 colegas que se formaram junto em Jornalismo na UFSC em 1986 e que trabalhavam em SP na época. 

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