Motim? Trabalhadores se rebelam contra diretores da Volkswagen e tomam as chaves de 200 carros

Com a ameaça de mais de 3.000 empregos, a fábrica da Audi em Bruxelas enfrenta grande incerteza quanto ao seu futuro. Em resposta, os trabalhadores tomaram medidas drásticas e apreenderam as chaves de cerca de 200 veículos, exigindo uma posição clara da Volkswagen, a empresa-mãe. Eles informaram que nenhum carro sairá da fábrica até obterem respostas definitivas sobre seu futuro.

Volkswagen sofre pressão

Trabalhadores da Volkswagen tomaram medida drástica – Foto: Internet/Reprodução/ND

A administração da fábrica respondeu que não cederá à pressão e deu um ultimato para a devolução das chaves até o final do dia, sob ameaça de consequências legais.

Segundo o site Motorpasión, a situação se agravou depois que a Volkswagen anunciou que não enviará um novo modelo para a fábrica belga, o que compromete o emprego de milhares de funcionários. A produção, que deveria ser parcialmente retomada após as férias de verão, não aconteceu.

Volkswagen pode fechar fábrica

Diante da falta de informações concretas, os funcionários decidiram confiscar as chaves de entre 200 e 300 veículos inacabados e armazená-las em um local seguro para evitar que a administração as retirasse.

Os sindicatos argumentam que essa ação visa pressionar a empresa a esclarecer o futuro da fábrica, enquanto a administração acusa os trabalhadores de chantagem e ameaça processá-los.

A fábrica Forest da Audi está parada desde julho devido à reestruturação provocada pela queda na demanda pelos modelos elétricos Q8 e-tron. Além disso, desafios estruturais agravam a crise.

Se a Volkswagen não alocar um novo modelo para a unidade e não for encontrado um comprador, o fechamento pode ser inevitável, ameaçando mais de 3.000 empregos e resultando em demissões já em outubro, com mais cortes previstos para o próximo ano e até o final de 2025.

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