Um casado e outro fiel: MP pede investigação sobre vazamento de ‘sextape’ de pastor e obreiro

O vazamento de cenas de sexo entre pastor e obreiro de uma igreja evangélica tomou conta das redes sociais. As imagens foram registradas na cidade de Rio Branco, no Acre, e foram compartilhadas em grupos de aplicativos de mensagem.

O Ministério Público do estado solicitou abertura de inquérito policial para investigar se houve crime no compartilhamento das imagens.

Vídeos com cenas de sexo entre pastor e obreiro viralizaram na internet. Ministério Público solicitou investigação de possível crime em vazamento de vídeos

Vídeos com cenas de sexo entre pastor e obreiro viralizaram na internet. Ministério Público solicitou investigação de possível crime em vazamento de vídeos – Foto: X/ Reprodução/ ND

Imagens mostram ato sexual entre pastor e obreiro da igreja

Os vídeos íntimos foram vazados ao final de julho, mas ainda estão repercutindo na internet. Nesta semana, o pastor evangélico pediu desligamento da congregação onde atuava. O assunto gerou até a criação de uma hashtag.

As imagens foram compartilhadas sem edição e, por isso, o pastor foi rapidamente identificado pelos moradores da cidade. Ele é casado e pai de três filhos. O outro homem, que aparece na gravação, seria um obreiro frequentador da mesma igreja.

Pastor teria feito gravações sem consentimento de parceiros

Segundo revelou o jornal O Seringal, o pastor teria recebido os parceiros em seu apartamento e posicionado a câmera em local estratégico, sem conhecimento prévio dos envolvidos.

Além do obreiro da igreja, um segundo homem, funcionário de uma empresa de segurança privada, também teve imagens de cunho sexual com o pastor vazadas na internet.

A igreja emitiu uma nota, informando que o pastor está envergonhado e arrependido, mas está sendo amparado pela congregação.

Ministério Público pede investigação

O MPAC (Ministério Público do Estado do Acre) solicitou que a abertura de um inquérito policial para apurar o vazamento dos vídeos íntimos. O documento foi assinado pela coordenadora-geral do Centro de Atendimento à Vítima, procuradora de Justiça Patrícia de Amorim Rêgo, e pelo promotor de Justiça Thalles Ferreira.

Caso seja confirmado que houve crime no compartilhamento das imagens, o autor poderá ser enquadrado no artigo 218-C do Código Penal, por “oferecer, trocar, disponibilizar, transmitir ou expor à venda, publicar ou divulgar conteúdo, sejam imagens ou vídeos com cenas de sexo, nudez ou pornografia, sem consentimento”. A pena prevê reclusão de 1 a 5 anos.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.