Como atua ‘Máfia Paranaense’ que tem líder preso em Santa Catarina

Cumprindo pena superior a 33 anos de prisão em Santa Catarina, Marcelo Stoco é suspeito de liderar uma organização criminosa sediada em Curitiba, no Paraná. A ‘Máfia Paranaense’, como ficou conhecida, é apontada como um braço do Comando Vermelho no Sul do país.

Em 2018, Máfia Paranaense foi responsável por uma rebelião na Casa de Custódia de Curitiba, no Paraná

Em 2018, Máfia Paranaense foi responsável por uma rebelião na Casa de Custódia de Curitiba, no Paraná – Foto: Governo do Paraná/ Divulgação/ ND

Um levantamento do Departamento de Inteligência do Estado do Paraná (Diep) aponta a presença de cinco facções criminosas atuando no sistema carcerário paranaense. O Primeiro Comando da Capital (PCC) é a mais ativa, com 2 mil integrantes atuando no Complexo Penitenciário de Piraquara (PR).

O PCC se mantém como a organização criminosa mais poderosa no Paraná, controlando complexos penitenciários como Piraquara e presídios em Cascavel e Londrina. Logo em seguida, a ‘Máfia Paranaense’ se destaca com 140 membros.

Embora sua força seja consideravelmente menor que a do PCC, sua atuação no estado é significativa. O grupo mafioso paranaense supera outras facções como o Primeiro Grupo Catarinense (PGC), que possui 37 integrantes.

Outras facções identificadas no Paraná incluem o Primeiro Comando do Paraná (PCP) e a máfia carioca ‘Amigo dos Amigos’ (ADA). Porém, estas facções contam apenas dois membros cada, segundo o relatório do Diep.

Casa de Custódia de Curitiba

Casa de Custódia de Curitiba – Foto: Internet/Reprodução/ND

Máfia Paranaense foi responsável por rebelião em Curitiba

Em 2018, a facção criminosa Máfia Paranaense organizou uma rebelião na CCC (Casa de Custódia de Curitiba). Eles pediam o retorno de detentos que estão em outros estados para a casa prisional.

Na época, cinco agentes penitenciários foram rendidos. Um deles foi liberado no primeiro dia da rebelião. Os outros três, somente no terceiro dia, enquanto o último refém foi liberado apenas no último dia da revolta.

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