Ano de eleição, hora de separar quem oferece ‘presentes’ ou futuro

O Consórcio da Imprensa e os políticos adoram enaltecer a via crucis que o jovem brasileiro encara até obter sucesso, principalmente em ano de eleição. E se ele não conseguir chegar lá, qual o plano B?  Frustrado, sem formação acadêmica ou profissional, estará fadado ao infortúnio.

Exemplo da ginasta brasileira Rebeca Andrade é usado por políticos para enaltecer a 'via crucis' dos atletas, principalmente em ano de eleição

Exemplo da ginasta brasileira Rebeca Andrade é usado por políticos para enaltecer a ‘via crucis’ dos atletas, principalmente em ano de eleição – Foto: Alexandre Loureiro/ COB/ Reprodução/ND

Nos Estados Unidos, o atleta só vira profissional após concluir os estudos universitários. Na vitória, nossos atletas choram no pódio por alívio e perspectivas positivas. Se perdem, choram pedindo desculpas a família por decepcioná-los, dando adeus a patrocínios e casa própria para as mães. Tristeza !

Mas, cotas para índios, negros, trans e etc, tem a vontade, sem precisarem dar contrapartidas. Já para atletas, que viraram exemplos de esforço, persistência e dedicação, nada.

A tentativa de colocar Rebeca Andrade como favelada no pódio foi um despautério do Ministério, como se todo negro fosse um excluído social. O Banco Itaú lucrou em abril, maio e junho a bagatela de R$ 102 bilhões e o que fazem pela nação? Show da Madonna em Copacabana para a Globo transmitir?

Os brasileiros gastaram R$ 130 bilhões com Bets, as apostas eletrônicas – Foto: Joédson Alves/Agência Brasil/Reprodução/ND

Só em apostas eletrônicas os brasileiros, principalmente da Classe C, nos últimos três anos, gastaram R$ 130 bilhões, as tais Bets que patrocinam tudo e ninguém sabe de quem são. Tá tudo errado.

Ano de eleição: ‘presentes’ ou futuro?

Há décadas houve uma convenção de uma marca de produtos de limpeza, no estádio da Ressacada, do Avaí, reunindo milhares de pessoas que procuravam fortunas com ganhos em pirâmides.

O empreendedorismo passa longe dos objetivos dos nossos jovens, mais fácil é culpar os outros ou entregar pizza nos States. Ano de eleição, hora de separar quem oferece ‘presentes’ ou futuro.

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