Dos 28 mil detentos, oito mil trabalham para empresas conveniadas
No Brasil, os presos que estão no regime semiaberto tem direito ao trabalho remunerado dentro da prisão. Com no mínimo um salário mínimo, eles conseguem ajudar a família ou guardar uma boa quantia para quando serem liberados.
Em todo o país, 128 mil dos 600 mil detentos trabalham de dentro da prisão, cerca de 23%. Em Santa Catarina, oito mil dos 28 mil são trabalhadores e buscam manter a dignidade, mesmo encarcerados. Essa condição também é essencial para a ressocialização, mas outros elementos também tem que estar aliados
“Ele tem que estar junto com a educação, com a higiene, dignidade. O trabalho tem essa função, como todas as pessoas precisam ver significado em sua vida, esse significado na nossa sociedade é dado em grande parte pelo trabalho. Então ele tem uma função essencial”, explica o médico e pesquisador, Walter Oliveira.
Na Colônia Agroindustrial de Palhoça, na Grande Florianópolis, cinco empresas trabalham com detentos no regime semiaberto. Por lá, mais de 300 detentos trabalham na confecção de móveis, iates e diversas outras coisas.
Confira a reportagem de Gabriel Phillipi

Desavenças entre Jorginho Mello e ministro Renan Filho são antigas
Assista ao Comentário do Prisco desta quinta-feira (17)
A troca de farpas entre o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello, e o Ministro dos Transportes, Renan Filho, veio à tona recentemente. Os dois, por meio das redes sociais, acusaram um ao outro de não realizarem obras no Estado. Jorginho diz que o governo federal não se mexe e Renan diz que o governo catarinense só anuncia projetos, mas não faz nada.