Polícia indicia empresário acusado de estelionatos em Criciúma; prejuízo passa de R$ 380 mil

A Polícia Civil de Criciúma indiciou, na segunda-feira (5), um empresário acusado de aplicar estelionatos que renderam um prejuízo de R$ 387 mil a diversas vítimas da região. Segundo o delegado responsável pelo caso, Márcio Campos Neves, o homem teria “fugido” para os Estados Unidos.

Investigações apontaram um prejuízo acima de R$ 380 mil em função dos estelelionatos

Polícia Civil apurou que estelionatos teriam iniciado em 2023 – Foto: Divulgação/Polícia Civil/ND

Estelionatos teriam acontecido entre 2023 e 2024

De acordo com as investigações, os estelionatos teriam acontecido entre os anos de 2023 e 2024. O empresário teria obtido vantagem indevida em prejuízo de diversos clientes ao induzi-los e mantê-los em erro com propostas de produtos e serviços abaixo do valor de mercado.

Pessoas idosas também foram vítimas, aponta investigação

Ainda conforme o delegado, o crime ficou evidenciado porque durante o período investigado e já não cumprindo com os compromissos anteriores, o empresário firmava novos contratos para “enriquecer” indevidamente. Estavam, entre as vítimas, pessoas idosas, duas com mais de 75 anos.

O delegado explica que, neste caso, é o caso de aumento de pena de 1/3 até a metade. O empresário, por outro lado, foi para os Estados Unidos e prestou depoimento por vídeo. “Talvez para ganhar tempo e evitar que sua prisão fosse decretada”, afirmou Neves.

“Sequer deixou algum representante ou algum advogado para atender as vítimas para pelo menos dar alguma satisfação ou apresentar proposta de devolução do dinheiro ou a entrega do material com um cronograma”, acrescentou, ainda, o delegado.

Investigações apontaram um prejuízo acima de R$ 380 mil em função dos estelelionatos

Homem, que está nos Estados Unidos, prestou depoimento por vídeo – Foto: Arquivo/Bruno Golembiewski/ND

À Polícia Civil, o homem alegou que foi para os Estados Unidos para trabalhar e pagar as vítimas, “pois teria uma tabela com os valores devidos, que foi solicitada pela polícia, mas sequer foi apresentada”, complementou o órgão.

O decreto de prisão preventiva foi solicitado, bem como a emissão de alerta vermelho e acionamento da Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal). O caso segue para o MPSC (Ministério Público de Santa Catarina).

 

Adicionar aos favoritos o Link permanente.