Projeto Restaura Restinga lança vídeo sobre a recuperação das dunas da Lagoa da Conceição

Equipe do projeto Restaura Restinga atuando nas dunas da Lagoa da Conceição. Foto: Todd Southgate

O projeto de extensão Restaura Restinga, vinculado ao Laboratório de Ecologia de Invasões Biológicas, Manejo e Conservação da Universidade Federal de Santa Catarina (Leimac/UFSC), lançou um vídeo para divulgar as atividades de pesquisa e extensão que vêm sendo desenvolvidas com o objetivo de restaurar a restinga em praias de Florianópolis (SC).

No vídeo, a professora Michele de Sá Dechoum explica as motivações para a criação do projeto: “Ecossistemas costeiros, como restinga e manguezais, vêm sendo negativamente impactados em escala global como resultado da ação humana no meio ambiente, o que tem ocasionado a perda de hábitat, mudanças climáticas, poluição, sobre-exploração de recursos e invasões biológicas. A restauração ecológica é uma estratégia que gera aumento de diversidade biológica e de serviços ecossistêmicos que são fundamentais ao bem-estar humano.”

Equipe do projeto Restaura Restinga atuando nas dunas da Lagoa da Conceição. Foto: Todd Southgate

A pesquisadora explica que a restauração de dunas é feita com a retirada de plantas exóticas invasoras e o plantio de espécies nativas. “Isso pode ajudar a aumentar a resiliência desses ecossistemas frente às mudanças climáticas, assim como auxiliar a proteger a linha de costa frente a eventos climáticos extremos, reduzindo também perdas econômicas.” O objetivo geral do projeto é promover a restauração da vegetação de restinga em dunas frontais no Parque Natural Municipal das Dunas da Lagoa da Conceição, em Florianópolis (SC).

Tantos as atividades de controle de plantas exóticas quanto os plantios são realizados pelos bolsistas de iniciação científica, pela equipe executora do projeto e por voluntários. “Esperamos que os resultados do projeto possam servir como base para a restauração de áreas de restinga e para informar pessoas sobre a relevância de ecossistemas costeiros para a redução da vulnerabilidade de sistemas socioecológicos frente à crise climática”, afirma Dechoum.

Mais informações na página do Laboratório ou no Instagram.

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