Isolado em área de serviço, gato Thor já fez até sessões de reiki para reduzir agressividade

Nesta semana, o caso de Luciana Nascimento que sofre com a agressividade do gato Thor, felino do qual é tutora, repercutiu nas redes sociais e gerou discussões sobre o comportameto do animal. Com os braços cheios de arranhões profundos, ela e duas filhas estariam sem acesso à área de serviço já que Thor se isolou no cômodo.

gato thor deitado sobre cobertas

Gato Thor tem sete anos e há pelos menos seis apresenta sinais de agressividade – Foto: Reprodução/ND

A família de São Vicente, em São Paulo, adotou o gato em 2017, quando ele era um filhotinho e tinha apenas dez dias de vida. Com um ano, Thor começou a apresentar alguns comportamentos agressivos.

De acordo com a tutora, o primeiro ataque ocorreu durante a Copa do Mundo de 2018. Na ocasião, o barulho e a quantidade de pessoas teria assustado o bichano.

Mas, os comportamentos não mudaram e Thor seguiu machucando Luciana e as filhas. A família buscou ajuda profissional e, desesperada, aceitou até sessões de reiki como tratamento alternativo. Uma gata fêmea também foi adotada por recomendação de veterinários – a Nina. Mas Thor também começou a bater nela.

Gato Thor está isolado desde último ataque

Agora, o gato laranja está na área de serviço da casa. A família disse ter colocado ele no maior quarto, com acesso à sacada, mas ficaram com pena e soltaram.

Thor tentou atacar Luciana e as filhas mais uma vez. Em seguida, ele foi sozinho para a área de serviço. Lá, ele recebe água e comida por uma janela.

A família ainda pensa numa solução já que Luciana e as filhas gostam de Thor e reconhecem que, com o comportamento agressivo, seria díficil alguém adotá-lo. Além disso, a tutora teme que ele possa ser agredido em outra família.

Agressividade em felinos tem solução

Segundo a médica veterinária Isabela Zitti, gatos que foram separados das mães muito novos desenvolvem comportamentos agressivos com mais frequência.

Isso acontece devido ao fato dos felinos precisarem, instintivamente, perseguirem presas. E, quando não são ensinados a isso, seja pela mãe ou pelos tutores – neste último caso com brinquedos – eles acabam confundindo os humanos com as presas.

 

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