A professora universitária Silvia Cristina Osaki foi confirmada como uma das 61 vítimas do avião que caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo, nesta sexta-feira (9). A aeronave ATR-72, que saiu de Cascavel, tinha como destino o Aeroporto de Guarulhos. Em nota, a UFPR (Universidade Federal do Paraná) prestou solidariedade aos familiares e amigos da professora Silvia.

Professora da UFPR morreu em avião que caiu em SP

Silvia Cristina Osaki era uma das ocupantes do avião que caiu na região de Vinhedo – Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação/ND

A morte da pesquisadora causou comoção entre colegas de trabalho e alunos. “Seu amor por saúde pública e pelo ar condicionado no 18°C vão ficar pra sempre guardados nos nossos corações”, escreveu uma internauta. “Tristeza indescritível”, comentou outra.

Silvia Cristina Osaki formou-se em Medicina Veterinária pela UEL (Universidade Estadual de Londrina) em 1996 e integrava o corpo docente da UFPR desde 2009. Ela lecionava disciplinas como Zoonoses, Epidemiologia Veterinária, Saúde Pública e Educação para a Saúde no campus de Palotina.

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Além de atividades acadêmicas, Silvia foi coordenadora do Programa de Pós-graduação em Ciência Animal e do curso de Medicina Veterinária na UFPR. Na Prefeitura de Palotina, desempenhou funções como membro do Conselho Municipal de Saúde, do Conselho Municipal de Segurança Alimentar, da Sala da Situação da Dengue e do Conselho Municipal de Turismo.

Entenda o que é ‘parafuso chato’, movimento que fez o avião rodopiar pelo ar antes de cair

Em entrevista à Record News, Fernando Catalano, diretor do Departamento de Engenharia Aeronáutica do campus de São Carlos da Universidade de São Paulo, explicou que o avião caiu em um movimento conhecido como parafuso chato, no qual ele gira em seu próprio eixo em um rastro quase vertical. O professor destaca que essa é uma falha rara e difícil de reverter. “O piloto deve ter tentado de tudo”, disse ele.

Avião caiu como ‘folha de papel’ – Vídeo: Divulgação/ND