Lela promete tarifa zero em ônibus e transporte público municipal em Florianópolis

Candidato a prefeito de Florianópolis, Lela foi o terceiro entrevistado da série realizada pela NDTV Record SC. Ele participou, ao vivo, do Balanço Geral e por 10 minutos, pôde falar sobre as principais propostas de sua campanha.

Caso seja eleito, o candidato deseja viabilizar uma tarifa gratuita para usuários do transporte coletivo e qualificação dos serviços prestados a partir da municipalização do serviço.

Candidato a prefeito de Florianópolis promete auditoria e municipalização do transporte público – Foto: Reprodução/ NDTV

Entre os planos de governo, também estão a regularização de áreas de ocupação e invasão, e instalação de uma auditoria nos contratos das empresas de transporte público da Capital.

Lela defende tarifa zero no transporte público

Vanderlei Lela (PT) acredita que a municipalização é uma das alternativas para qualificar o transporte público de Florianópolis. “São frotas de ônibus muito antigas. Quem pega ônibus sabe que em dia de chuva chove dentro dos ônibus, tem bancos soltos, tiraram os ares-condicionados. Com as mudanças climáticas, a gente tem sequências de calor muito intenso, dentro do ônibus chega a 50, 60°C”, declarou.

Se for eleito, ele abrirá uma auditoria, por meio de um decreto, no primeiro dia de governo, para detalhar os contratos firmados junto às prestadoras de serviço. “As empresas de ônibus estão reclamando há 30 anos que o transporte não dá lucro, mas o que estão fazendo lá então?”, indagou.

Lela (PT) destacou que o Governo Federal será um parceiro no processo de “organizar esses contratos, ver como é que estão funcionando,  e, de uma forma progressiva, fazer com que as pessoas possam circular na cidade com o transporte mais barato e até com a tarifa zero”.

“Florianópolis não pode ser uma cidade para poucas pessoas”, diz candidato

O petista destacou que boa parte dos problemas em áreas de vulnerabilidade estão relacionados às invasões e ocupações, situação que será tratada com prioridade caso ele seja eleito. “O Reurb que tem em Florianópolis hoje não atende a parte de regularização fundiária, Mais de 60% da cidade não tem a regularização de seus documentos”, disse.

O postulante à prefeitura acredita que a falta de políticas públicas é uma das geradoras deste elevado número de moradias irregulares. “Chegou o momento que o metro quadrado é muito caro, o aluguel é muito caro, morar em Florianópolis é muito caro”, afirmou, ao defender um novo plano de reurbanização para a capital catarinense.

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