Formiga do terror? Espécie invasora destrói pavimentos e vira ameaça

A Holanda está enfrentando uma nova ameaça no ambiente urbano e natural: Tapinoma nigerrimum, espécie também conhecida como “formiga do terror”.

Originária do sul da Europa, essa espécie invasora foi registrada pela primeira vez no país em 2013 e tem se espalhado rapidamente. Agora, os animais podem ser encontrados em um número crescente de locais, principalmente em áreas urbanas.

Imagem mostra a formiga da espécie Tapinoma nigerrimum bem de perto

Formigas causam estragos em áreas urbanas da Europa – Foto: Marco Huang/Reprodução/ND

O que torna o Tapinoma nigerrimum especialmente preocupante é a capacidade de formar supercolônias, que podem se estender por centenas de metros. Essas colônias abrigam várias rainhas e um número enorme de formigas operárias.

Elas prosperam em ambientes mais quentes, o que as tornam comuns sob calçadas, ao longo de paredes e até dentro de paredes ocas, onde a luz solar aquece a área.

Danos e riscos que as formigas do terror podem causar

De acordo com a revista National Geographic, além de causar danos estruturais, como o afundamento de pavimentos devido à escavação, as formigas vândalas representam um incômodo quando invadem residências.

Essas formigas podem morder e injetar um fluido irritante na pele, causando desconforto. A presença delas também é uma ameaça à biodiversidade, uma vez que competem agressivamente com espécies nativas por recursos.

Além de causar danos estruturais, como o afundamento de pavimentos devido à escavação, as formigas são um incômodo quando invade residências

Tapinoma nigerrimum pode ser encontrada em casas e residências – Foto: Estella Ortega/Reprodução/ND

Controlar a disseminação das formigas é uma tarefa difícil. As rainhas, protegidas no subsolo, são praticamente imunes aos pesticidas químicos, tornando quase impossível eliminar completamente um ninho.

Com o aumento das temperaturas e a presença cada vez maior das formigas vândalas, cresce a preocupação com os impactos dessa espécie invasora na Holanda. O desafio agora é encontrar métodos eficazes para controlar a disseminação e minimizar os danos que podem causar.

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