As curvas com ‘apelidos’ entre as autoridades que viraram grandes transtornos em Florianópolis

Ao menos quatro curvas estão na mira das autoridades de Florianópolis. Duas delas, devido a recorrência, já contam com “apelidos” dentro dos órgãos de segurança.

Uma é a Curva do Óleo, alça que sai da avenida Engenheiro Max de Souza para quem ingressa na Via Expressa (BR-282), sentido Ilha; a outra é a Curva das Bandeiras, que faz relação com saída da ponte Pedro Ivo Campos em direção ao Centro da Capital.

Local é conhecido como Curva do Óleo e é um grande problema para os motociclistas - Diogo de Souza Rodrigues/ND

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Local é conhecido como Curva do Óleo e é um grande problema para os motociclistas – Diogo de Souza Rodrigues/ND

Curva das Bandeiras já é o codinome usado pelas autoridades para atender ocorrências no local - Google Maps/Google/Divulgação/ND

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Curva das Bandeiras já é o codinome usado pelas autoridades para atender ocorrências no local – Google Maps/Google/Divulgação/ND

De acordo com dados do 1º Batalhão do Corpo de Bombeiros, no Estreito, os números envolvendo acidentes – principalmente com motos – nas duas curvas, em 2024, já são maiores que os registrados em todo o ano de 2023.

Foram 22 acidentes no ano passado, na Curva do Óleo, contra 23 acidentes registrados em menos de 8 meses do atual ano.

Já na Curva das Bandeiras foram 6 em 2023 contra 9, até aqui, em 2024.

As autoridades entendem que trata-se do excesso de óleo combustível por parte dos veículos de grande porte que transitam nos respectivos pontos.

Mais curvas em Florianópolis

Outras duas curvas ainda foram elencadas pelas autoridades: a conexão entre as avenidas Governador Ivo Silveira com a Engenheiro Max de Souza; e a avenida Cláudio Alvim Barbosa com Quatorze de Julho, ambos no Continente.

O último caso é reflexo do eventual chorume proveniente dos caminhões de lixo, já que o local é nas imediações da Comcap.

Apesar de ser tratado “acidente”, as autoridades entendem que os responsáveis precisam ser cobrados. Há uma cadeia de problemas que são originados nos “acidentes”.

O derramamento de combustível é uma infração de trânsito, além de crime ambiental.

Como as vítimas são na maioria das vezes motociclistas, existem os danos patrimoniais, lesões corporais, envolvimento de agentes da PMSC ou da Guarda Municipal para lavratura de boletins, bem como o congestionamento na entrada – saída da Ilha que tornam o trânsito ainda mais caótico.

O caso é tão sério que já motivou a abertura de um inquérito civil por parte do MPSC (Ministério Público de Santa Catarina) que, em setembro, deve reunir órgãos de infraestrutura e trânsito na Capital para apontar soluções e responsabilidades.

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