Faxineira de milionários revela ‘segredos nojentos’ de mansões luxuosas: ‘já vi de tudo’

De cômodos cheios de cocô de cachorro a vasos sanitários sem descarga: nem sempre é fácil limpar as mansões “de filme” de pessoas milionárias. É o que relata uma faxineira de uma região de “super ricos” da Inglaterra.

Faxineira trabalha em mansões da Inglaterra

Faxineira trabalha em mansões da Inglaterra – Foto: Freepik/Reprodução/ND

A mulher, que não quis se identificar, relatou ao Daily Mail que as casas mais bonitas, geralmente, também são as mais sujas.

“Eu já vi de tudo. E aprendi que quanto mais dinheiro você tem, mais sujo e rude você provavelmente será. Costumo dizer que limpo meus sapatos ao sair das casas mais chiques em que trabalho, não ao entrar” detalhou.

As piores mansões

Uma das piores famílias que a profissional já atendeu pagava mais de R$ 24 mil por mês na escola da filha, mas a máquina de lavar louças da casa fedia tanto que a faxineira lavava tudo na pia, porque não suportava o cheiro – e não era paga para limpar a máquina.

“A casa dela era completamente imunda e como me consideravam de ‘classe baixa’, raramente falavam comigo, exceto para dar ordens. Toda semana, eu deixava a casa parecendo de televisão e toda semana, quando eu chegava, parecia que eu nunca tinha estado lá”, completou a profissional.

A mulher suportou o mau tratamento, roupas íntimas jogadas por todo o lado e o chuveiro com mofo que não saía por nada. A faxineira só não aguentou quando foi trocar a roupa de cama.

“O que me fez perder o controle foi o dia em que ela me pediu para trocar os lençóis da cama conjugal. Havia tantas manchas que eu mal conseguia olhar para elas – não vou entrar em mais detalhes porque é muito nojento. Entreguei meu aviso na hora”.

As roupas de cama das mansões escondem os piores hábitos

As roupas de cama das mansões escondem os piores hábitos – Foto: Pixabay/ND

A roupa de cama também era o ponto fraco de uma outra família, contou a mulher. Uma senhora rica tinha preguiça de trocar as fronhas da cama, então, apenas colocava limpas por cima das sujas.

“Contei cinco em um travesseiro! Uma vez recebi um sermão sobre o novo piso de mármore do banheiro e quais produtos de limpeza eu poderia ou não usar nele. Mas agora ele está arruinado de qualquer maneira porque os homens da casa — eles têm dois filhos — não conseguem ‘mirar direito’ e o ácido estragou o mármore”, apontou.

O mesmo filho adolescente também cutucava o nariz e limpava os dedos nas paredes, deixando-as manchadas.

“E teve a ocasião horrível quando bati na porta do banheiro de um cliente e ele disse, “entre” e ele estava sentado no vaso sanitário, apenas olhando para mim sem nenhuma preocupação no mundo. Fiquei tão envergonhada e pedi desculpas. Então eu saí correndo o mais rápido que pude. Quando o vi mais tarde, ele agiu como se nada tivesse acontecido”, disse ainda a faxineira.

Apesar de todos os perrengues da profissão, a mulher enfatizou que pretende continuar no ramo, administrando o próprio negócio, da mesma maneira que faz há mais de 30 anos, e que tem satisfação em ver uma casa desarrumada, transformada em um lar arrumado e brilhante.

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