Como ficou manguezal após incêndio que destruiu área equivalente a 33 campos de futebol em SC

O incêndio de grandes proporções registrado em 20 de outubro destruiu cerca de 23,4 hectares de vegetação de manguezal em São Francisco do Sul, no Norte catarinense — uma área equivalente a 33 campos de futebol, segundo levantamento da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

Área ambiental destruída equivale a 33 campos de futebol   - @sao_chico-aereo/Reprodução/ND

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Área ambiental destruída equivale a 33 campos de futebol – @sao_chico-aereo/Reprodução/ND

Como era antes do incêndio área ambiental  - Google Maps/Divulgação/ND

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Como era antes do incêndio área ambiental – Google Maps/Divulgação/ND

Incêndio no último dia 20 chamou a atenção de moradores  - @sao_chico-aereo/Reprodução/ND

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Incêndio no último dia 20 chamou a atenção de moradores – @sao_chico-aereo/Reprodução/ND

Essa área afetada, situada entre o Canal do Linguado, próximo ao loteamento Maresol ao norte, e a restinga da Ilha do Monteiro ao sul, abriga arbustos e plantas típicas de manguezal.

O território é legalmente protegido como APP (Área de Preservação Permanente) pela Lei Federal nº 12.651/12, que defende ecossistemas frágeis, como os manguezais, devido à sua importância ambiental e à biodiversidade que abriga.

Origem do incêndio

A Secretaria de Meio Ambiente informou que, apesar dos esforços de análise, ainda não foi possível identificar o ponto exato de origem das chamas ou os responsáveis pelo incêndio.

Registros de satélite, porém, revelam que não é a primeira ocorrência de queimadas na região: em 2016, uma área semelhante já havia sido atingida pelo fogo.

O levantamento ainda aponta que, nos últimos anos, a região próxima ao loteamento Maresol e à Ilha do Monteiro passou por intervenções irregulares, algumas delas recentes.

Direção do vento no momento vai ajudar na identificação

Para auxiliar na apuração das causas, o órgão recomendou a análise dos dados sobre a direção e intensidade dos ventos no momento do incêndio, o que pode ajudar a rastrear o ponto inicial das chamas.

Intervenções irregulares

O órgão também reforçou a necessidade de identificar e fiscalizar imóveis que tenham realizado intervenções irregulares nas proximidades, aplicando as devidas sanções legais e exigindo a recuperação ambiental completa das áreas impactadas. Os dados serão encaminhados às autoridades competentes para a abertura de uma investigação criminal sobre o incidente.

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