Arsenal de pistolas, fuzis e espingardas é apreendido com casal preso em Florianópolis

Foto: PCRS/Divulgação

Mais de 20 armas foram encontradas durante operação em 5 cidades de SC e RS

Uma operação conjunta entre as Polícias Civis do Rio Grande do Sul e Santa Catarina prendeu nessa quarta-feira (30), em Florianópolis, um casal investigado por tráfico de armas de fogo, munições e acessórios. Ao longo de toda a operação, que cumpriu mandados em cidades catarinenses e gaúchas, 21 armas de fogo e diversas munições foram apreendidas.

A Operação Palometa iniciou em 28 de agosto deste ano, quando agentes da 13ª Delegacia de Polícia de Porto Alegre cumpriram mandados de busca e apreensão em endereços dos alvos, um homem de 44 anos e uma mulher de 26, na Capital gaúcha. Na ocasião, fora empreendidas 12 armas de fogo, incluindo fuzis, e uma farta quantidade de munições e acessórios como miras a laser e lunetas.

 

No decorrer das investigações, no último dia 19 de outubro, mais um fuzil foi apreendido, dessa vez uma propriedade rural do casal no interior do município de Severiano de Almeida, no norte do Rio Grande do Sul. Em seguida, no dia 23, mais duas espingardas foram encontradas no local.

Segunda fase da Operação

A segunda fase da Operação Palometa, deflagrada nessa quarta-feira e que culminou na prisão do casal, realizou novas buscas e encontrou novos armamentos. Dessa vez, mais seis armas de fogo, entre pistolas furtadas e com numeração suprimida, uma carabina de fabricação turca e um fuzil sem marca e numeração. Os equipamentos foram encontrados, novamente, no sítio em Severiano de Almeida.

Além das buscas realizadas no sítio, foram cumpridos um mandado de busca e apreensão em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina e outros quatro em Erechim, no norte gaúcho.

Foto: PCRS/Divulgação

Casal é investigado por 6 crimes

O casal preso em Florianópolis teve a prisão preventiva decretada pela Justiça do Rio Grande do Sul, enquanto a audiência de custódia foi realizada pela Justiça catarinense.

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Ambos são investigados pelos crimes de tráfico de armas, participação em organização criminosa, sonegação fiscal, receptação, lesões corporais, maus tratos contra os próprios filhos. Além disso, eles possuem antecedentes criminais por ameaças, lesões corporais e posse de drogas.

A Operação Palometa foi conduzida pela 13ª DP de Porto Alegre e teve apoio da DRACO e Delegacia Regional e Brigada Militar de Erechim. Na cidade de Chapecó, a operação foi coordenada pelo Departamento de Investigações Criminais. Em Florianópolis, os agentes da 13ª DP tiveram o apoio da DRAS-DEIC de Santa Catarina.

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