A fruta tipicamente brasileira que é rica em magnésio e atua diretamente na função cerebral

Conforme o MAPA (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), o Brasil é o 6º maior produtor mundial de abacates e isso reflete em sua demanda: 70% dos brasileiros o consomem pelo menos uma vez por semana.

Abacate, fruta rica em magnésio – Foto: Freepik/ND

A fruta é conhecida por ser rica em gorduras boas e fibras, mas existe outro nutriente presente no abacate que é essencial para diversas funções no corpo humano, o magnésio.

Segundo a Faculdade de Medicina de Harvard, o mineral desempenha um papel importante ao auxiliar mais de 300 enzimas a realizar várias reações químicas no corpo.

Ou seja, consumir a fruta rica em magnésio pode ajudar na redução do risco de hipertensão, além de desenvolver um papel importante no metabolismo da vitamina D, essencial para a absorção de cálcio e, consequentemente, para a saúde dos ossos e do sistema cardiovascular.

A fruta rica em magnésio também atua na função cerebral

O estudo liderado pelo médico Naiman Khan, da Universidade de Illinois em Urbana-Champaign, explorou os efeitos de uma dieta com consumo diário de abacate em adultos com sobrepeso ou obesidade, e sua influência na atenção e função cognitiva.

Segundo os pesquisadores, o abacate foi escolhido porque são ricos em luteína, um componente dietético associado a benefícios cognitivos.

Estudante de pós-graduação Caitlyn Edwards e o professor Naiman Khan – Foto: Reprodução/L. Brian Stauffer/ND

Durante 12 semanas, os participantes que consumiram um abacate por dia apresentaram melhor desempenho em testes de atenção, como o Flanker Task, que mede a capacidade de manter o foco em meio às distrações.

“Pode ser que os nutrientes nos abacates tenham uma ação específica no cérebro que suporte a capacidade de fazer essa tarefa em particular, ou eles podem ser mais benéficos para certas habilidades cognitivas do que outras”, disse Khan, que pretende continuar a pesquisa.

Embora o estudo tenha se concentrado em abacates, aponta o pesquisador, outras fontes alimentares de luteína, fibras e gorduras insaturadas – como vegetais de folhas verdes ou ovos – também têm potenciais benefícios cognitivos e de saúde.