A fila de mais de 15 quilômetros na BR-101 que voltou a escancarar a incompetência da Arteris

Acidente com carreta que incendiou, no começo da manhã desta sexta-feira (8), altura do Maciambu, em Palhoça, foi o suficiente para emendar quase 15 quilômetros de filas no sentido Sul de Santa Catarina.

Carga de barras de ferro foi deslocada para a o canteiro central, para liberar parte da rodovia - Daniela Cecon/ NDTV

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Carga de barras de ferro foi deslocada para a o canteiro central, para liberar parte da rodovia – Daniela Cecon/ NDTV

Chamas tomaram conta da rodovia, que precisou ser bloqueada por segurança - CBMSC/ Reprodução/ ND

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Chamas tomaram conta da rodovia, que precisou ser bloqueada por segurança – CBMSC/ Reprodução/ ND

Carreta pegou fogo na BR-101 e sinistro gera trânsito de 14 quilômetros na Grande Florianópolis - Daniela Ceccon/ NDTV

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Carreta pegou fogo na BR-101 e sinistro gera trânsito de 14 quilômetros na Grande Florianópolis – Daniela Ceccon/ NDTV

Um transtorno que escorre para as cidades que, ao engolirem a principal rodovia federal do Estado, também são culpadas pelos intermináveis engarrafamentos em toda a região.

A coluna Bom Dia trouxe, na noite desta quinta-feira (7), a condição de vulnerabilidade a que a região está submetida pelo boom populacional.

Um contexto que se estende pela rodovia já que rapidamente formou uma fila que refletiu, ao longo do dia, dentro da Ilha de Santa Catarina.

Quem tentou sair de Florianópolis, já no final da manhã, enfrentou carregados engarrafamentos.

Basta um episódio como este – que também se repetiu nesta semana, quando um caminhão incendiou na mesma rodovia e no mesmo sentido – para que o debate ao redor de vias alternativas de trânsito volte a acontecer.

Uma conversa que anda em círculos e, para piorar, círculos que não deverão sair do lugar tão cedo.

Passou da hora de montar uma equipe composta por diferentes órgãos para resolver impasses como o desta sexta-feira.

Uma força-tarefa arquitetada exclusivamente para esse tipo de situação que, semanalmente, pauta o debate ao redor da mesma coisa. Enquanto não houver uma estrutura que sirva de alternativa, que tenhamos ações mais céleres e menos danosas à sociedade.

A Arteris Litoral Sul, há quase 15 anos, mostra que o que ela tem para oferecer, é isso: quatro horas para remover o que restou de um acidente “só” com danos materiais.

E a população, afinal, que pague o preço dessa incompetência.

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