Desaparecido no Pico Jurapê, homem enviou localização e relatou ferimento antes de sumir

O desaparecimento de Bruno Rogério Corrêa, de 29 anos, no Pico Jurapê, em Joinville, completou cinco dias nesta terça-feira (12). As buscas, que começaram na última quinta-feira (7), foram intensificadas com o reforço de cinco bombeiros militares, drones e cães farejadores, mas, até o momento, não há pistas do seu paradeiro.

Desaparecido no Pico Jurapê, homem enviou localização e relatou ferimento antes de sumir  - Arquivo Pessoal/Divulgação/ND

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Desaparecido no Pico Jurapê, homem enviou localização e relatou ferimento antes de sumir – Arquivo Pessoal/Divulgação/ND

Buscas por Bruno Rogério Corrêa, de 29 anos, foram intensificadas nesta terça-feira (7), mas local montanhoso desafia equipes de resgate  - Arquivo Pessoal/Divulgação/ND

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Buscas por Bruno Rogério Corrêa, de 29 anos, foram intensificadas nesta terça-feira (7), mas local montanhoso desafia equipes de resgate – Arquivo Pessoal/Divulgação/ND

Segundo o Corpo de Bombeiros Militar, Bruno saiu de Itajaí pedalando em direção a Joinville, com o objetivo de alcançar o cume do Pico Jurapê. Entretanto, assim que chegou à cidade, teve um imprevisto: o pneu de sua bicicleta furou. Diante da situação, Bruno deixou a bicicleta para trás e continuou a pé na área urbana, rumo ao morro.

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Durante o trajeto, ele fez o primeiro contato com um familiar, informando que havia chegado ao cume, mas que estava perdido e não conseguia encontrar o caminho de volta. Em seguida, Bruno entrou em contato com os Bombeiros Voluntários de Joinville e com o GRM (Grupo de Resgate em Montanhas).

Equipes estão mobilizadas e buscas prosseguem no local - GRM/Divulgação/ND

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Equipes estão mobilizadas e buscas prosseguem no local – GRM/Divulgação/ND

Nesta terça-feira (12) completou cinco dias de buscas pelo homem - GRM/Divulgação/ND

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Nesta terça-feira (12) completou cinco dias de buscas pelo homem – GRM/Divulgação/ND

Antes de sumir, ele enviou a localização por WhatsApp para o GRM - GRM/Divulgação/ND

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Antes de sumir, ele enviou a localização por WhatsApp para o GRM – GRM/Divulgação/ND

Um integrante do GRM falou com Bruno por telefone e, durante a conversa, ele relatou que sua bateria estava baixa e que havia caído, se machucando e sem conseguir localizar a trilha para retornar. O resgatista orientou Bruno a permanecer no local e desligar o celular, combinando um horário para retomar o contato e informando que a equipe estava a caminho. Bruno, então, enviou sua localização via WhatsApp.

Momentos depois, ao tentar refazer a ligação, o celular de Bruno já estava sem bateria. A equipe do GRM foi até o local indicado pela localização enviada, mas Bruno não estava mais lá.

Altitude de 1200 metros e trilha fechada dificultam buscas no Pico Jurapê

Desde então, diversas equipes especializadas em operações em terrenos montanhosos foram mobilizadas, mas sem sucesso nas buscas. Segundo os bombeiros, as trilhas da região são desafiadoras, com altimetria de 1200 metros, e em certos trechos, a escalada é necessária para continuar.

Na segunda-feira (11), o Batalhão de Operações Aéreas deu apoio aos bombeiros e cães farejadores, levando-os ao cume, que fica relativamente próximo da localização enviada por Bruno. As equipes enfrentaram alta altitude e trilhas fechadas, o que dificultou o deslocamento e aumentou o tempo de varredura da área.

Ao chegarem à localização indicada, foi traçado um raio de 100 metros ao redor do ponto enviado por Bruno. As buscas se concentraram inicialmente nesse perímetro, mas encontraram obstáculos, como pirambeiras com quedas de cerca de 600 metros.

Após essa varredura inicial, a equipe seguiu pela trilha principal em direção ao posto de comando. “Durante todo o percurso, não houve alteração no comportamento dos cães. A equipe chegou ao posto de comando por volta das 22h00, retornando em seguida ao Batalhão de Operações Aéreas da PM”, informou a corporação.

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