Ex-companheira de Tiü França é transferida para Lages após sofrer queimaduras graves

Com informações de Agência Brasil | Foto: CBMSC/Divulgação

Daiane teria ateado fogo na casa de autor de atentado ao STF, em Rio do Sul

A ex-companheira de Francisco Wanderley Luiz, homem que morreu ao detonar uma carga explosiva em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), foi transferida na noite desse domingo (17) do Hospital Regional Alto Vale, em Rio do Sul, para o Hospital e Maternidade Tereza Ramos de Lages, na Serra catarinense.

Daiane Dias, de 41 anos, sofreu queimaduras graves por todo o corpo ao ser atingida pelas chamas que destruíram a casa do ex-companheiro, popularmente conhecido como Tiü França, na manhã desse domingo. Testemunhas relataram ter visto Daiane lançando gasolina e ateando fogo no imóvel.

 

Socorrida por vizinhos, ela foi levada de ambulância para o Hospital Regional Alto Vale, onde recebeu os primeiros cuidados médicos.

À noite, ela precisou ser transferida para o Tereza Ramos, que é referência no atendimento a vítimas de queimaduras em Santa Catarina, a uma distância de cerca de 130 quilômetros. O estado clínico de Daiane não foi divulgado.

Incêndio é investigado

A Polícia Civil (PCSC) e a Polícia Federal (PF) estão investigando as circunstâncias do incêndio. Agentes federais e peritos do Corpo de Bombeiros coletaram material e realizaram as primeiras perícias para tentar identificar a origem das chamas. O Corpo de Bombeiros tem até 30 dias para divulgar um laudo.

O delegado-Geral da Polícia Civil, Ulisses Gabriel, afirmou que a principal hipótese até então verificada pela PCSC é a de tentativa de suicídio por parte de Daiane. “Segundo o que foi até então apurado, a mulher adquiriu produto inflamável no amanhecer de hoje (domingo) em um estabelecimento comercial da cidade. Em seguida, se deslocou até sua residência e provocou o incêndio tendo permanecido no interior do imóvel”, afirmou o delegado por meio de nota.

O Inquérito Policial será presidido pelo Dr. Juliano Bridi, Delegado de Polícia com atuação em Rio do Sul. A PCSC desta ainda que, apesar do fato envolver duas pessoas que se conheciam, a princípio não há nenhuma relação com o ato cometido por Tiü França em Brasília.

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