VÍDEO: Facção que movimentou R$ 79 milhões com tráfico é alvo do GAECO

Foto: MPSC/Divulgação

Megaoperação já prendeu 8 integrantes e apreendeu R$ 2,4 milhões em drogas nesta terça (19)

O Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) de Santa Catarina participa na manhã desta terça-feira (19) de uma megaoperação contra uma organização criminosa voltada ao tráfico interestadual de drogas e armas e lavagem de dinheiro. O núcleo da facção era baseado na cidade de Cascavel, no Paraná, mas contava com ramificações no Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Pernambuco e Paraíba.

Até o momento, oito pessoas foram presas e 42 mandados de busca e apreensão foram cumpridos nesses estados, além de Santa Catarina. As apreensões já somam 48 mil comprimidos de ecstasy, avaliados em R$ 2,4 milhões, R$ 280 mil em espécie, US$ 1 mil, seis veículos e joias adquiridas com recursos provenientes do tráfico de drogas.

 

A Operação Rota 600 é realizada pelos GAECO de SC e também do Paraná, além da Polícia Rodoviária Federal (PRF). A investigação tramita em sigilo e novas informações podem ser divulgadas quando os autos forem publicados.

600 kg de droga apreendidos em SC

As investigações que resultaram na Operação Rota 600 iniciaram com a apreensão de cerca de 600 quilos de maconha, encontrados em uma caminhonete. O veículo foi interceptado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Militar Rodoviária (PMRv) em Anchieta, no Oeste catarinense, no dia 13 de janeiro de 2023. O motorista foi preso em flagrante.

Com a investigação da origem dos entorpecentes, a PRF produziu um relatório que foi utilizado pelo GAECO para identificar outros integrantes e, consequentemente, toda uma organização criminosa, que contava com lideranças e ocupações divididas entre responsáveis pelo transporte e distribuição das drogas, até a lavagem de dinheiro, ocultação de ativos e coordenação logística.

5 toneladas interceptadas

Ao longo das investigações, que duraram cerca de um ano, mais de cinco toneladas de drogas foram tiradas de circulação. Segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), elas eram transportadas utilizando uma sofisticada estrutura logística, visando ludibriar as fiscalizações policiais, movimentando mais de R$ 79 milhões nas contas dos investigados.

Veja imagens da Operação

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