Exército aciona 1,6 mil militares para recuperar pistolas desaparecidas no Brasil

O Exército Brasileiro deflagrou a Operação Ágata, que investiga o desaparecimento de nove pistolas Beretta, calibre 9 mm, da 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada do Exército, em Cascavel, região Oeste do estado do Paraná. Uma operação de busca também foi mobilizada no Extremo-Oeste de Santa Catarina.

Buscas ocorrem em operação conjunta após desaparecimento de pistolas do Exército – Foto: Marcos de Lima/WH Comunicações/Reprodução ND

Sumiço das pistolas

O desaparecimento das armas de fogo foi verificado no domingo (17) durante uma inspeção na Reserva de Armamento do 33º Batalhão de Infantaria Mecanizado.

Em nota, o Exército menciona que foram tomadas todas as providências administrativas com o objetivo de apurar as circunstâncias do sumiço e um Inquérito Policial Militar foi instaurado.

Todos os militares da Guarnição de Cascavel, reforçados por militares especializados da 5ª Divisão de Exército e do Comando Militar do Sul, foram mobilizados para contribuir com as investigações.

O órgão explica que a operação busca combater os crimes transfronteiriços com ações preventivas e repressivas na faixa que compreende 150 km de largura a partir da linha de fronteira.

Cerca de 1,6 mil militares participam da operação, com ações de bloqueio e controle de estradas, patrulhamento em rodovias, revista de pessoas, de veículos terrestres e de embarcações.

Monitoramento na fronteira

Ainda, a ação conta com a chegada de equipamentos tecnológicos que proporcionarão o aumento da capacidade de monitoramento da faixa de fronteira, conforme explica o Exército.

“A 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada considera esse episódio inaceitável e envidará todos os esforços para responsabilizar os autores e recuperar todo o armamento. Tudo está sendo investigado e os crimes apurados serão tratados na forma da lei”, completa a nota.

Fiscalizações em rodovias do Extremo-Oeste de SC após sumiço de pistolas do Exército

As rodovias já estão com efetivo reforçado, incluindo fiscalizações e abordagens em trechos no Extremo-Oeste catarinense.

A PRF (Polícia Rodoviária Federal) informou que houve compartilhamento de informações entre os órgãos de segurança pública, e equipes estão cientes sobre as buscas, prestando apoio necessário quando demandadas.