‘Não é da sua conta’, diz pai após deixar filho morrer de fome e enterrá-lo no quintal de casa

Um casal foi condenado por negligência após deixar o próprio filho morrer de fome, em Birmingham, cidade da Inglaterra. Tai Yasharahyalah e Naiyahmi, viviam sob um regime alimentar vegano e recusavam assistência médica, o que gerou consequências graves para o pequeno Abiyah, de 3 anos. As informações são do The Sun.

Imagem de criança que morreu

Casal deixou o próprio filho morrer de fome após inserir dieta vegana na rotina – Foto: Divulgação/ND

O menino, encontrado no quintal de casa, sofria de raquitismo, anemia e deformidades ósseas. A alimentação insuficiente e a ausência de cuidados médicos o deixaram gravemente desnutrido.

Segundo o tribunal, o casal tratava doenças com métodos naturais, como gengibre cru e alho. Quando o menino faleceu, os pais mantiveram o corpo na cama por oito dias, realizando um “ritual” na esperança de que ele voltasse à vida.

Após deixar filho morrer de fome, casal embalsamou o menino

Após a morte de Abiyah, o casal embalsamou o corpo com incenso e mirra antes de enterrá-lo. Dois anos depois, os restos foram descobertos pela polícia, que também constatou que o nascimento e a morte do menino nunca foram registrados.

Durante a abordagem policial, Tai reagiu de forma hostil, afirmando que as autoridades “não tinham jurisdição em seu reino” e se recusou a responder onde estava o filho. Naiyahmi, visivelmente debilitada, reiterou sua crença em um “direito soberano”, rejeitando qualquer vínculo com a lei local.

Casal que deixou filho morrer

Após deixar filho morrer de fome, casal embalsamou o menino – Foto: Divulgação/ND

Pena para o casal detido

O promotor do caso, Jonas Hankin, destacou que o casal priorizou suas crenças pessoais em detrimento da saúde da criança.

“Eles deliberadamente negligenciaram os cuidados essenciais, escolhendo práticas culturais e um veganismo rigoroso que resultaram na tragédia”, afirmou. Tai e Naiyahmi foram detidos e aguardam a sentença.

O promotor do caso destacou que o casal priorizou suas crenças pessoais em detrimento da saúde da criança – Foto: Policia de West Midlands/Divulgação/ND

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