Atentado em Nova Orleans: tudo o que se sabe sobre ataque que matou 15 pessoas

Um atentado em Nova Orleans matou 15 pessoas e deixou outras 35 feridas na madrugada de quarta-feira (1º). Segundo o FBI, um homem norte-americano alugou uma caminhonete e atropelou diversos pedestres em uma rua turística da cidade. O caso está sendo tratado como um ataque terrorista.

Suspeito usou caminhonete em Atentado em Nova Orleans – Foto: TV Cultura/Reprodução/ND

Como foi o atentado em Nova Orleans?

O ataque aconteceu cerca de 3h15 de quarta, 6h15 no horário de Brasília. O suspeito foi identificado como Shamsud-Din Jabbar, de 42 anos. Ele é um cidadão norte-americano, que morava no Texas, cerca de mil quilômetros de distância de onde foi o atentado, em Louisiana.

Logo depois do ocorrido, o suspeito trocou tiros com a polícia a foi morto. Segundo o FBI, uma bandeira do grupo radical Estado Islâmico foi encontrada na caminhonete alugada no Texas, através de um aplicativo.

Atentado em Nova Orleans deixou ponto turístico vazio – Foto: Matthew Hinton/AFP/ND

Explosivos artesanais também foram encontrados, tanto no veículo, quanto na rua onde as pessoas foram atropeladas. As vítimas ainda estão sendo identificadas por familiares.

As autoridades norte-americanas acreditam que mais pessoas estão envolvidas no caso e ainda investigam se o atentado em Nova Orleans está relacionado à explosão de um Tesla Cybertruck do lado de fora do hotel de Donald Trump Hotel, em Las Vegas, que aconteceu horas depois do caso em Louisiana.

No entanto, o presidente dos Estados Unidos Joe Biden afirmou que os dois eventos não têm relação entre si.

Quem era Shamsud-Din Jabbar, suspeito do atentado em Nova Orleans?

Shamsud-Din Jabbar, suspeito do atentado em Nova Orleans – Foto: Reprodução/FBI/ND

De acordo com a BBC, Shamsud-Din Jabbar morava em Houston, no Texas, e era veterano de guerra dos Estados Unidos. Ele se formou em Sistemas de Informação de Computadores em 2017, pela Universidade do Estado da Georgia.

Jabbar compartilhou vídeos nas redes sociais dizendo que foi inspirado pelo EI e que tinha um “desejo de matar”.

De acordo com um perfil do LinkedIn, que já foi removido, o suspeito foi enviado para o Afeganistão de fevereiro de 2009 a janeiro de 2010 e trabalhou em várias funções no Exército dos EUA, incluindo recursos humanos e TI, antes de ser dispensado.