NASA detecta água a bilhões de quilômetros da Terra e reascende teoria de vida fora do planeta

Cientistas da NASA identificaram uma reserva de água no universo, localizada a impressionantes 12 bilhões de anos-luz da Terra. Trata-se da maior e mais distante fonte de vapor d’água já encontrada, com um volume estimado em 140 bilhões de vezes o de todos os oceanos terrestres.

Universos brilhando no meio

NASA detecta o elemento a bilhões de quilômetros da Terra e reascende teoria de vida fora do planeta – Foto: Canva/ND

A descoberta, anunciada nesta semana, reforça a ideia de pode existir vida fora da Terra e que a água é um elemento amplamente distribuído, mesmo nas regiões mais remotas do cosmos.

Água a bilhões de quilômetros da Terra

O reservatório de vapor d’água foi detectado em torno do quasar APM 08279+5255, um dos objetos mais brilhantes do universo, cuja luminosidade equivale a mil trilhões de sóis.

No núcleo do quasar, há um buraco negro supermassivo, com uma massa 20 bilhões de vezes maior que a do Sol. Esse buraco negro emite energia ao atrair matéria, aquecendo gás e poeira a temperaturas extremas.

Universo

O vapor deste elemento envolve o quasar em uma área de centenas de anos-luz de diâmetro – Foto: Canva/ND

O vapor de água envolve o quasar em uma área de centenas de anos-luz de diâmetro. Essa formação revela que moléculas essenciais, como a água, já existiam desde as primeiras fases do universo, há bilhões de anos, indicando sua ampla distribuição desde o início do cosmos.

Por que essa descoberta é importante?

A presença do elemento em um quasar tão distante ajuda os cientistas a entender melhor o universo primitivo. A luz que agora chega até nos iniciou sua jornada há bilhões de anos, carregando informações valiosas sobre a formação das primeiras galáxias e estruturas cósmicas.

Além disso, a água é um dos principais elementos para a vida como a conhecemos, comprovando a existência de vida fora da Terra. Essa descoberta levanta novas questões sobre como os componentes essenciais para a existência foram formados e espalhados nas etapas iniciais do universo.

A presença deste elemento em um quasar tão distante ajuda os cientistas a entender melhor o universo primitivo – Foto: Nasa/Divulgação/ND

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