Meta encerra serviço de verificação de fatos

Foto: Meta

Empresa é dona de redes como Instagram, Facebook e WhatsApp

Nesta terça-feira (7), Mark Zuckerberg anunciou que a Meta encerrará seu programa de verificação de fatos. O comunicado foi feito em um vídeo publicado no Instagram, no qual o CEO explicou que o monitoramento de informações passará a ser realizado pelo recurso “notas da comunidade”, inspirado no modelo já utilizado pelo X (antigo Twitter).

A mudança começará pelos Estados Unidos, conforme confirmou Joel Kaplan, vice-presidente de assuntos globais da Meta, que recentemente assumiu o cargo no lugar de Nick Clegg. Kaplan, um republicano, destacou que as plataformas da empresa são construídas para promover a liberdade de expressão “Em plataformas onde bilhões de pessoas podem ter voz, tudo de bom, ruim e feio está em exposição. Mas isso é liberdade de expressão.” Afirmou.

O programa de verificação de fatos da Meta, que contava com parcerias externas e uma equipe interna dedicada, será desativado. No novo modelo, conteúdos considerados de menor gravidade poderão ser corrigidos diretamente pelos usuários, que terão a possibilidade de complementar informações nos posts.

Zuckerberg também relembrou seu discurso de 2019 na Universidade de Georgetown, no qual defendeu a liberdade de expressão como pilar do progresso social e político. Segundo ele, restringir vozes em prol de resultados específicos é perigoso para a sociedade. “Eu quero ter certeza de que as pessoas podem compartilhar suas crenças e opiniões em nossas redes”, declarou.

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