SC tem o quarto maior saldo de empregos em outubro

Em outubro, Santa Catarina gerou 12.031 novas vagas formais de trabalho na economia. Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram analisados pelo Observatório FIESC e revelam que o estado ocupa a quarta posição do país na geração de empregos. As contratações seguem impulsionadas por setores diretamente ligados ao consumo das famílias. No ranking, estão os líderes São Paulo (69.442), Rio de Janeiro (18.803) e Paraná (14.945). Das vagas catarinenses, foram registradas 6,7 mil no setor de serviços, 3,4 mil no comércio, além de 1,2 mil na indústria e 777 na agropecuária.

Dados do terceiro trimestre mostraram que Santa Catarina se mantém em pleno emprego, além do rendimento médio do trabalhador continuar acima do patamar pré-pandemia. “Esses fatores, aliados ao processo de redução da inflação na economia brasileira, proporcionam a manutenção do nível de consumo das famílias catarinenses. Nesse cenário, destaque para a indústria de produtos químicos e plásticos, que liderou a geração de vagas pelo segundo mês consecutivo no estado, com 522 novos empregos, especialmente na fabricação de artefatos de plástico”, ressalta o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar.

Em seguida está a construção, que registrou 501 vagas no mês. O setor foi estimulado pelas obras em rodovias e de alvenaria, além de atividades finais da cadeia da construção, como os serviços de pintura em edifícios. A manutenção da renda também se refletiu na procura por serviços relacionados à habitação, com as contratações em atividades de vigilância e segurança privada, 480 vagas, e de serviços para edifícios, com 304.

Quanto ao consumo de produtos alimentícios, a proximidade do verão e das festividades estimularam outras atividades, como os frigoríficos de aves e suínos e a fabricação de sorvetes e outros gelados comestíveis. Juntos, foram responsáveis pela geração de 357 vagas formais de emprego.

Outro setor que se destacou em outubro foi o de máquinas e equipamentos, que recuperou o saldo negativo no mês anterior, com abertura de 246 vagas. O desempenho foi puxado pela fabricação de máquinas e aparelhos de refrigeração e ventilação.

“Nos últimos meses do ano, há um aumento na demanda por serviços prestados às famílias e atividades turísticas, o que acaba incentivando novas contratações em diversas atividades de serviços e do comércio, principalmente em restaurantes, bares e lanchonetes e no comércio varejista”, afirma Mariana Guedes, economista do Observatório FIESC.

 

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