Apertou, chama o homem
O retorno do treinador Pintado pela terceira vez para o Figueirense, me lembra um pouco o que ocorria com o saudoso treinador Lauro Búrigo, na década de 1980 no estádio Orlando Scarpelli. Para a geração mais nova entender, funcionava mais ou menos assim: no início da temporada, com previsão de um ano bom de resultados, a diretoria trazia um “badalado” treinador de fora. Com o andamento das rodadas e a “vaca indo para o brejo”, quem era lembrado para, pelo menos, terminar o ano com dignidade? Exatamente ele, o “bruxo” Lauro Búrigo.
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Até a próxima
Com a dignidade do Figueirense salva no fim da temporada, o treinador Lauro Búrigo, na expectativa de um grande contrato se decepcionava: era mandado embora para a chegada de um outro salvador no ano seguinte, até que o ciclo voltasse a se repetir. Nos microfones da rádio e nas matérias dos jornais impresso, ele esbraveja, e com razão, de que se precisasse ele estaria na casa dele para ser acionado para mais uma vez “terminar o ano com dignidade”.
Pintou a comparação
Com o retorno do Pintado mais uma vez para o Scarpelli, a comparação (respeitando todas as proporções de tempo e espaço com o professor Lauro Búrigo) é inevitável. Pintado é aquela solução sempre acessível para tentar uma virada de chave no Figueirense. É basicamente a falta de criatividade de nossos dirigentes acomodados nesse “looping” quase eterno de buscar no passado, a resposta para tentar melhorar o presente. (Ou seria desde já para terminar o ano com dignidade como ocorria com o “bruxo” há duas décadas no bairro do Estreito?). Só o tempo vai dar a resposta correta para essa opção. Seja bem-vindo e boa sorte, professor Lauro Búrigo, opa. Seja-vindo, Pintado!

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