

Professor de canto que oferecia “chá de sêmen” já foi processado por outros crimes sexuais – Foto: Divulgação/Agência Tocantins/ND
O professor de canto Hallan Richard Morais da Cruz, preso por suspeita de oferecer “chá de sêmen” para as alunas, já respondeu por outros crimes sexuais. Ele foi acusado de se masturbar em um ônibus e ejacular na camisa de uma mulher, em 2018, e por um estupro de vulnerável, em 2020.
Os processos ganharam repercussão nos últimos dias após Hallan ser detido na sexta-feira (25), em Luzimangues, distrito de Porto Nacional, no Tocantins.
No processo de 2018, uma passageira relatou que Hallan ejaculou em sua camisa após se masturbar atrás dela em um ônibus. Ele foi identificado pela Polícia Civil, confessou o crime e afirmou que não se conteve “por achá-la bonita”.
O caso foi registrado na Justiça como importunação ofensiva ao pudor em local público. Na ocasião, o processo foi encerrado com um acordo em que ele doou uma cama box para uma instituição católica que atende menores em vulnerabilidade social.

Hallan Richard Morais da Cruz respondeu processo por masturbação em ônibus e é investigado por estupro de vulnerável – Foto: Divulgação/Agência Tocantins/ND
Já em 2020, Hallan estava em uma festa de confraternização na casa de conhecidos e teria fotografado as partes íntimas de uma menina de 10 anos que estava dormindo. A vítima contou à mãe no dia seguinte que acordou com o professor de canto mexendo na calcinha dela.
A família da criança relatou à polícia que Hallan também admitiu ter tocado ela, mas não especificou onde. A mãe da menina proibiu ele de entrar na casa dela. O caso foi registrado como estupro de vulnerável e segue sob investigação.
Professor de canto foi preso por oferecer ‘chá de sêmen’ às alunas
Hallan foi preso na última sexta-feira (25), em Luzimangues, suspeito de oferecer “chá de sêmen” para alunas com a promessa de melhorar a voz. Uma das alunas percebeu que o líquido oferecido pelo professor de canto era sêmen e chamou a polícia.
O suspeito passou por audiência de custódia e teve a prisão em flagrante convertida em preventiva neste domingo (27). O irmão dele entregou à polícia um HD externo no qual estão armazenados os vídeos de alunas ingerindo “chá de sêmen”.
A reportagem do ND Mais entrou em contato com a Defensoria Pública do Estado do Tocantins, responsável pela defesa do professor de canto, mas não obteve retorno. O espaço segue aberto.