Esperidião Amin comenta sobre a federação e a proximidade com Jorginho Mello  

O senador comentou em entrevista sobre a federação com o União Brasil, e mostrou coerência em falar do Progressistas na base aliada do atual Governo do Estado / Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

A sinalização do senador Esperidião Amin (PP/SC) em apoio à reeleição do governador Jorginho Mello (PL) precisa ser bastante considerada. Amin, é uma das figuras mais tradicionais e influentes da política catarinense e nacional. Ao se posicionar a respeito durante uma entrevista na manhã desta terça-feira (60, a uma rádio de Criciúma, se referiu também sobre o fortalecimento do Progressistas a partir da federação construída com o União Brasil, na qual, ele desenha um novo um cenário político, diferente, reforçando a tese de que, em primeiro lugar é preciso eleger o governador, depois, um senador ou deputados. Nessa premissa, ele condiciona o fato de que os três deputados estaduais do partido fazem parte da base do atual governo, e estão juntos desde o segundo turno da eleição de 2022, quando o Partido deu sustentação. “Manter a base na aliança é uma questão de coerência”, disse o senador durante a entrevista. E, essa posição do Progressistas deverá ser mantida, como sendo a reeleição de Jorginho, como primeira hipótese. Inclusive, com aval dos prefeitos, após a primeira reunião com eles, após as eleições municipais. Reitera, no entanto, que a decisão final deverá passar pela convenção.

Nome de consenso para Presidente

Esperidião segue critérios que vão merecer análises profundas, a partir da federação. Considera a união como sendo a realização de um grande sonho a nível nacional, justamente num momento em que todos os partidos, segundo ele, estão em crise. Portanto, abre-se a oportunidade de lançar um nome de consenso para a Presidência. Cita, inclusive, que nos tempos do PDS, o único nome que concorreu a uma eleição para Presidente da República, foi o dele. Reforça a necessidade de diálogo para sustentar uma alternativa sem contestações. O União Brasil tem nomes, como o do governador goiano Ronaldo Caiado. As costuras deverão avançar, com olhar direto para os caminhos iguais dentro do Estado, além da configuração nacional. O senador já quer levar esta mensagem em reunião programada para a próxima semana, no Oeste do Estado. E, no contexto da pauta, o posicionamento de oposição ao governo federal, pois, esta é a identificação da recém criada federação. Por fim, há um desenho de coligação em que ele se coloca como parte integrante, e dentro de um projeto político ajustado para Santa Catarina.

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