Investigados são alvo de operação em SC, DF e SP
Empresários que sonegaram cerca de R$ 48 milhões em impostos são alvo de uma operação da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrada nesta quinta-feira (8) com apoio da PC de Santa Catarina (PCSC). A operação ‘Hollow Company’ cumpriu 16 mandados de busca e apreensão em três unidades da federação.
As buscas foram realizadas nas residências de investigados e nas sedes das empresas envolvidas no esquema criminoso. Os endereços ficam no Lago Sul de Brasília (DF), Florianópolis (SC), Campinas (SP), Jaguariúna (SP) e Suzano (SP).
Além dos mandados, a Justiça determinou o sequestro de bens com o objetivo de recuperar parcialmente os valores desviados dos cofres públicos do DF. Os investigados tiveram bloqueados 41 veículos, 31 imóveis urbanos e rurais e um complexo industrial completo que opera na fabricação de embalagens plásticas em Jaguariúna.
As investigações que resultaram na operação apontaram a existência de uma empresa do ramo industrial de embalagens plásticas no Distrito Federal que, apesar de ter movimentado cerca de R$ 500 milhões desde sua fundação em 2018, jamais realizou o pagamento de impostos.
Segundo a PCDF, essa empresa é uma “noteira”, constituída exclusivamente para emitir notas fiscais falsas, que simulam vendas e circulação de mercadorias, com o objetivo de que outras empresas, suas supostas clientes, se beneficiem do crédito tributário fraudulentamente gerado.
A PCDF descobriu ainda que as empresas beneficiadas com o “crédito podre” também são do ramo da indústria de embalagens plásticas, sediadas no estado de São Paulo, e possuem como sócios ou representantes os mesmos da primeira empresa investigada.
Os envolvidos no sofisticado esquema de fraude podem responder pelos crimes de sonegação fiscal, falsidade ideológica, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Somadas, as penas alcançam 24 anos de prisão.
O nome ‘Hollow Company’ significa ‘empresa oca’, e faz referência à fictícia empresa noteira fictícia investigada no Distrito Federal. A operação contou com auditores da Receita e 70 policiais civis do DF, São Paulo e Santa Catarina.

Dragagem e novo píer: Porto de Itajaí prevê R$ 689 milhões em investimentos
Recursos virão da da Autoridade Portuária de Santos, responsável pela gestão do complexo após a federalização
O complexo portuário de Itajaí, no Litoral Norte de Santa Catarina, deve receber R$ 689 milhões em investimentos do Governo Federal até 2030. A informação foi dada por Anderson Pomini, diretor-presidente da Autoridade Portuária de Santos (APS), responsável pela administração do porto desde a federalização, em reunião da Câmara de Transporte e Logística da Federação das Indústrias de SC (FIESC) nesta quarta-feira (7).