Foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão em Florianópolis, São José, Palhoça e São Ludgero
A ação foi realizada nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira (09) pela Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DFRV/DEIC. A 1ª Fase da Operação Tiger teve o objetivo de desarticular uma quadrilha especializada em furtos, roubos e adulteração de veículos. Foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão em Florianópolis, São José, Palhoça e São Ludgero, além de um mandado de prisão temporária.
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Segundo o delegado Diego Azevedo, responsável pela DFRV, os criminosos utilizavam uma empresa de fachada. Os trabalhos da equipe de investigação tiveram início há cerca de nove meses após a recuperação de uma motocicleta de alto valor e duas caminhonetes roubadas no Paraná. Os veículos estavam com os sinais identificadores adulterados.
Em seguida um dos comparsas da quadrilha foi preso em flagrante por receptação, adulteração de veículo e porte ilegal de arma de fogo. O suspeito tinha uma extensa ficha criminal, com condenações por roubo, organização criminosa e homicídio. A partir deste ponto o esquema criminoso começou a ser desvendado e a trama interestadual exposta. A partir desses fatos, foi possível identificar uma organização criminosa com atuação interestadual.
Ainda de acordo com o delegado, a operação é resultado da cooperação entre a Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos da DEIC e a Agência de Inteligência do 7º Batalhão da Polícia Militar, além disso teve o apoio da Delegacia de Polícia de São Ludgero. “A troca de informações foi essencial para o avanço das apurações e identificação dos alvos”, explicou Azevedo.
Empresas de fachada
As investigações revelaram que a quadrilha utilizava empresas de fachada para movimentar e lavar o dinheiro fruto do esquema, o foco era ocultar e dificultar o rastreamento financeiro. Foram apreendidos equipamentos eletrônicos e documentos que serão periciados para aprofundar a investigação e identificar outros envolvidos.

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