“Todos os Lugares que Não Habitei” propõe uma jornada poética sobre o autoafeto em tempos de relações efêmeras
Já está disponível em pré-venda o novo livro do poeta James Ratiere, Todos os Lugares que Não Habitei , publicado pela Editora Minimalismos. Com versos que transitam entre a cruz da desilusão amorosa e a delicadeza do autoconhecimento, Ratiere construiu uma narrativa lírica sobre a busca por pertencimento em um mundo de relações efêmeras.
Dividido em duas partes, o livro explora a dualidade entre o “eu” que espera e o “eu” que se reconstrói. Os poemas, marcados por imagens vívidas e uma linguagem confessional, dialogam com autores como Caio Fernando Abreu e Ryane Leão, enquanto revelam a voz única de Ratiere: um escritor que transforma cicatrizes em arte.
“Habitar em mim não foi escolha — foi sobrevivência”, declara um dos versos emblemáticos da obra, sintetizando seu cerne: a importância do autoafeto em meio ao caos emocional. A pré-venda exclusiva vai até dia 6 de junho no site da Editora Minimalismos . O lançamento oficial será no segundo semestre com evento presencial e sessão de autógrafos.
O processo criativo do livro foi, na verdade, um reencontro do autor com ele mesmo. “Eu preciso olhar com coragem para as cicatrizes que carregava — marcas deixadas quando eu ainda não sabia o que era afeto, quando confundia atenção com cuidado, sexo com amor. Durante muito tempo, aceitei migalhas achando que era o suficiente. Escrever Todos os Lugares que Não Habitei foi escavar essas dores e colocar-las no papel de forma honesta e crua. É, sem dúvida, o livro mais íntimo que já escrevi. Minha esperança é que, ao tocar nessas feridas, eu também posso abrir caminhos de cura para quem lê”, relata emocionado Ratieri.
Sobre o autor
Radicado em Florianópolis há 17 anos, James Ratiere o jornalista e poeta paulistano, possui uma escrita confessional e visceral que explora temas como desilusão amorosa, identidade LGBTQIA+ e saúde mental. Autor de “Medos: Poemas Pandêmicos” (2021), disponível na Amazon, obra que celebra a transformação da dor em arte e resistência. Com poemas publicados em revistas como Ruído Manifesto, Ratiere consolida-se como uma voz essencial na poesia contemporânea brasileira, destacando-se por versos que ecoam experiências universais de amor, perda e consolidação.
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