Governador de Santa Catarina aproveitou viagem aos EUA para falar sobre ameaça causada pela gripe aviária. – Foto: Divulgação Secom/ND
Durante a missão oficial a Washington, o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), apresentou à embaixadora do Brasil nos Estados Unidos, Maria Luiza Viotti, sua preocupação com os reflexos de um foco de gripe aviária confirmado no Rio Grande do Sul nesta sexta-feira (16).
A preocupação do governador diz respeito, sobretudo, às exportações nacionais de proteína animal — especialmente de aves, uma vez que o registro do caso levou mais de 30 países a suspender temporariamente as compras do produto brasileiro.
O governador ressaltou que, embora o fato não tenha ocorrido em Santa Catarina, o embargo a todo o território brasileiro afeta diretamente a economia catarinense.
“A China já interrompeu as importações em nível nacional, o que coloca em risco milhares de empregos gerados por essa cadeia produtiva”, alertou Jorginho Mello.
Ainda nesta sexta-feira, o governo catarinense anunciou intensificação das medidas de defesa sanitária após confirmação do foco no território gaúcho.
Preocupação sobre gripe aviária levou governador a pedir apoio de embaixadora
Governador pediu apoio de embaixadora – Foto: Canva/Divulgação/ND
Para a embaixadora do Brasil nos EUA, ele pediu que intensifique o diálogo com o governo norte-americano e outros parceiros estratégicos para evitar que a crise se estenda a novos mercados.
A agenda com Maria Luiza Viotti foi o último compromisso da comitiva catarinense em Washington, nesta sexta-feira.
O secretário Executivo de Articulação Internacional e Projetos Estratégicos, Paulinho Bornhausen, reforçou que a reunião foi uma importante oportunidade de reforçar os potenciais de Santa Catarina e a parceria para projetos do Estado.
“A embaixadora abriu as portas para colocar os portfólios de Santa Catarina, dos projetos, aqui na Embaixada, e tenho certeza absoluta que pelas relações que foram abertas aqui, a gente vai ter realmente um apoio muito grande para o setor privado e público nos interesses que a gente tem”, avalia o secretário.
