A estratégia de Florianópolis para validar a proibição das caixas de som nas praias

Caixa de som, em Florianópolis; tema vai a votação na Câmara de Vereadores nesta segunda-feira – Foto: Jornal ND/Divulgação/ND

Restando praticamente um semestre para o início da alta temporada, a sanção da lei que prevê a proibição de dispositivos de músicas nas praias e vias adjacentes dá um importante tempo para a prefeitura se organizar.

A assinatura da lei foi feita na última quinta-feira, pelo prefeito Topázio Neto (PSD), que deixou claro que a legislação tem um caráter do bem coletivo para que “as pessoas aproveitem melhor o som do mar e das belezas da nossa Ilha”.

Questionado sobre a publicização da nova lei, o prefeito garantiu uma “força-tarefa de comunicação” para que todos tenham conhecimento das novas regras das praias.

A intenção, segundo o prefeito, é que durante a temporada o município invista em “informativos nas próprias praias” a fim de estabelecer o novo regramento que promete desafiar os órgãos de fiscalização e controle.

Exemplo em Balneário Camboriú

Ao longo da última temporada de verão, a Coluna Bom Dia percorreu diferentes balneários do Estado a fim de comparar a informação das “regras” na beira da praia.

Prefeitura de Balneário Camboriú investe em informação nas praias; Florianópolis precisa investir no mesmo – Foto: Diogo de Souza/ND

Em Balneário Camboriú, por exemplo, a prefeitura distribuiu banners pela faixa de areia com símbolos proibitivos e permissivos.

A chance de uma lei ser cumprida ou respeitada está na fiscalização, mas, principalmente, na informação. Se é proibido ou permitido, o cidadão tem o direito de saber.

 

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