A artista multimídia Ruchita realizou a abertura oficial da exposição Ressoe, na última sexta-feira (6), no Centro de Florianópolis, ao lado de amigos, equipe, imprensa e convidados. A videoinstalação, que surgiu a partir da reflexão sobre como é possível uma comunicação quando as palavras não são suficientes, tem como objetivo democratizar o acesso à arte contemporânea. Para tanto, a equipe da mostra disponibilizou um contêiner onde pessoas de diversas partes do mundo e do Brasil comunicam-se com os visitantes a partir de sussurros, estalos e ruídos.
Com entrada gratuita, a exposição fica em cartaz no Largo da Alfândega até o próximo sábado (14), sempre das 10h às 18h. Durante a abertura, Ruchita reforçou a importância de todas as pessoas sentirem-se convidadas a experienciar a arte contemporânea, permitindo-se viver algo que, talvez, ainda não tenham vivenciado. O arquiteto, Sandro Clemes, quem projetou e concebeu o contêiner, também destacou a relevância de a obra estar no meio da cidade e, de certa forma, por si só, causar curiosidade e inquietação entre as pessoas que transitam por ali.
A curadora artística, Kamilla Nunes, observou que essa mostra sugere aos visitantes a prática da escuta ativa, uma ação que precisa cada vez mais ser executada com atenção. Ela explica que na exposição as palavras dão lugar a outras formas de expressão e, cada um à sua maneira, comunica e cria significados específicos para cada pessoa.
A instalação Ressoe é totalmente patrocinada pela Prefeitura de Florianópolis, Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, e Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes por meio da Lei Municipal de Incentivo à Cultura nº 3659/91. O apoio cultural é do Grupo Femina, da Naijus Administração e Participação, e de pessoas físicas que destinaram uma porcentagem de seus IPTUs para o projeto, a Deyse Jacqueline Zimmermann e a Daiane Lavor. A produção executiva é da MAF Economia Criativa.
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