Greve dos ônibus na Grande Florianópolis é decretada e transporte pode parar a qualquer momento

Greve inicia a partir desta quinta-feira (12) em toda Grande Florianópolis – Foto: Arquivo ND/NDTV

O Sintraturb (Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Urbano, Rodoviário, Turismo, Fretamento e Escolar de Passageiros da Região Metropolitana de Florianópolis) aprovou a decretação de greve dos ônibus na Grande Florianópolis a partir da quinta-feira (12).

O dirigente do Sintraturb Ricardo Freitas afirmou que não está prevista paralisação no início do dia, mas podem ocorrer ao longo do dia. A greve dos ônibus na Grande Florianópolis pode ser total ou parcial. A informação foi dada em entrevista ao deputado Sergio Guimarães, que acompanhou a assembleia.

A decisão sobre a greve dos ônibus na Grande Florianópolis foi anunciada após horas de assembleia, realizada próximo ao Ticen, na noite desta quarta-feira (11), em que houve a rejeição às propostas patronais.

A classe estava em estado de greve — estágio que precede a greve — desde o dia 30 de maio. No período, a circulação do transporte público não foi afetada.

Dentre as reivindicações da categoria, estão o pedido por mais cobradores nos ônibus, um reajuste salarial, melhoras de condições de trabalho e no plano de saúde.

A greve dos ônibus na Grande Florianópolis teve seu início decretado após a categoria, concessionárias e administrações municipais não chegarem a um consenso.

Reunião do Setuf e do Sintraturb negociando sobre greve dos ônibus na Grande Florianópolis

Representantes do Setuf e do Sintraturb se reuniram na última semana para negociar sobre greve dos ônibus na Grande Florianópolis – Foto: Sintraturb/Reprodução/ND

Greve dos ônibus na Grande Florianópolis afeta sete cidades

As reivindicações do sindicato dos trabalhadores do transporte coletivo são assinadas por empregados de sete cidades: Florianópolis, São José, Palhoça, Biguaçu, Governador Celso Ramos, Santo Amaro da Imperatriz e São Pedro de Alcântara.

Em São José, os servidores municipais já estão em greve desde o dia 10 de junho, quando não aceitaram a proposta de reajuste salarial com base no índice IPCA. Segundo a administração municipal, os serviços essenciais não foram afetados.

Dentre as reivindicações, está aumento no número de cobradores no transporte público- Foto: Leo Munhoz/ND

O que pedem os trabalhadores?

Em nota enviada ao ND Mais, os trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 6%, aumento de 10% no vale-alimentação (que chegará a R$ 1.258 mensais) e aumento de 8% na gratificação por atuar como motorista e cobrador.

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