Greve afetou 89 linhas da Capital, que ainda enfrenta lentidão intensa no trânsito
A Prefeitura de Florianópolis comunicou que a paralisação dos motoristas do transporte coletivo foi encerrada por volta das 10h desta quinta-feira (12). Segundo o Consórcio Fênix, empresa responsável pelo serviço, todos os ônibus tinham previsão para retomar a operação, aos poucos, até as 10h30.
O Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Urbano da Região Metropolitana de Florianópolis (Sintraturb) permanece em estado de greve, decretada na noite desta quarta-feira (11), após a proposta enviada pela Prefeitura à categoria ser rejeitada em assembleia. A previsão era encerrar a paralisação às 8h, mas os trabalhadores optaram por estender o movimento por mais duas horas.
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Ao todo, 89 linhas ficaram inoperantes na Capital. Segundo o secretário de Mobilidade, Araújo Gomes, a negociação entre as empresas e os trabalhadores foi acompanhada para evitar maiores transtornos. “Até agora, apenas 30% dos horários programados foram executados, afetando principalmente a região norte e leste da cidade, que são as regiões atendidas pela garagem que está localizada em Canasvieiras e que foi bloqueada”, afirmou.
Impacto no trânsito
A falta da maior parte do efetivo do transporte coletivo de Florianópolis causou impactos significativos no trânsito. Segundo a Guarda Municipal (GMF), com o grande volume de veículos, a Via Expressa enfrenta lentidão intensa desde a BR-101 até a cabeceira da ponte Pedro Ivo Campos, principal acesso à Ilha.
Na região central, a lentidão afeta também a Beira-Mar Norte, com diversos pontos de retenção. A fila também é grande na Rua Dep. Antônio Edu Vieira, no bairro Pantanal.
São registrados congestionamentos também na SC-401, desde Santo Antônio de Lisboa até o Cemitério de Jardim da Paz. O trânsito também é intenso na região do Itacorubi, mas o trânsito já começa a normalizar no Sul da Ilha.
Demandas do sindicato
Uma das principais demandas do Sintraturb é o reajuste salarial de 6%, cobrindo os 5,32% do INPC. A entidade pede também aumento de 10% no tíquete alimentação, R$ 1000 de gratificação aos motoristas – pagos por meio do cartão de benefícios -, novos uniformes, cobertura de 100% dos exames toxicológicos, escalas de feriados especiais e reuniões mensais.
Entre as demandas, também está uma alteração no plano de saúde. De acordo com proposta do Sintraturb, as empresas pagariam 10% do reajuste dos planos e o resto ficaria sob responsabilidade dos funcionários.
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