Diante do cenário de paralisação no transporte coletivo ocorrido na manhã desta quinta-feira (12), a Associação Empresarial de Florianópolis (ACIF) manifesta preocupação com os impactos que os movimentos dessa natureza impõem à cidade.
A instabilidade gerada por paralisações como essa compromete a mobilidade urbana, dificulta o acesso ao trabalho, escolas e serviços básicos, e afeta diretamente a operação de empresas, especialmente de pequeno e médio porte, que não têm alternativas viáveis para manter suas atividades.
Mais de 200 mil pessoas dependem do sistema de ônibus em Florianópolis. A simples possibilidade de interrupção no serviço já gera desorganização, atrasos e sobrecarga nos demais modais, além de insegurança para trabalhadores, empreendedores e toda a população.
A ACIF entende que movimentos reivindicatórios fazem parte do processo democrático, mas considera que a cidade não pode ficar refém de paralisações que afetam diretamente a vida da população e o funcionamento do setor produtivo. É fundamental que as negociações entre trabalhadores e empresas de transporte avancem com mais previsibilidade e responsabilidade, com alternativas discutidas e divulgadas com antecedência suficiente para mitigar danos.